Motivo de preocupação

Moradores do Monte Castelo reclamam de fábrica abandonada

Área onde funcionou fábrica de cimentos está em ruínas e servindo como depósito de lixo, criadouros para doenças e até esconderijo para bandidos

Robert Willian / O Estado do Maranhão

Atualizada em 11/10/2022 às 12h35
Interior da fábrica está depredado, sem portas e janelas, e com mato
Interior da fábrica está depredado, sem portas e janelas, e com mato

SÃO LUÍS - Depósito de lixo, focos para o mosquito Aedes aegypti, que causa a dengue e a chikungunya, e esconderijo para bandidos. Essa é a atual destinação de área extensa onde funcionava uma fábrica da empresa de cimentos Nassau, no bairro Monte Castelo. Os moradores reclamam dos problemas e dizem estar preocupados com a situação.

No local, que está em ruínas e fica próximo a diversas casas, vários galpões estão depredados, resultado de vândalos que por ali passaram e roubaram telhas, portas, entre outros materiais.

O espaço, que servia como escritório de vendas da empresa, hoje está depredado, sem portas e janelas, e cheio de lixo doméstico, incluindo também vasos sanitários, sofás, colchões - material que faz do local um grande lixão, acarretando no aparecimento de bichos e também em doenças, como dengue e chikungunya.

Valter Frazão, de 57 anos, reforçou que a saúde dos moradores é uma das coisas que pode estar ameaçada pela convivência com aquele espaço abandonado. “Ali é cheio de lixo que pode causar desconforto aos moradores por conta dos mosquitos que se multiplicam. Além disso, a insegurança é demais para quem tem o quintal da sua residência de frente pra lá”, completou.

Fachada em ruínas, e com mato, do prédio que abrigou fábrica de cimento, no passado, no Monte Castelo
Fachada em ruínas, e com mato, do prédio que abrigou fábrica de cimento, no passado, no Monte Castelo

Insegurança
Outra preocupação dos moradores é com a insegurança, já que, como a área está cheia de mato e abandonada, tem servido de esconderijo para marginais que operam pequenos roubos nas proximidades. Foi o que disse Fernanda Mesquita, de 32 anos.

“Eles sempre se escondem lá, e o terreno dá acesso para o quintal das casas de toda a vizinhança. Um dia teve até um tiroteio e a polícia conseguiu pegar o bandido lá dentro”, disse.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para saber a quem pertence a área, atualmente, já que moradores afirmam que ela foi comprada da empresa para construção de apartamentos, mas até o fechamento desta página não obteve retorno.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.