As pessoas que necessitaram das refeições do Restaurante Popular, no bairro São Francisco, nesta quinta-feira, 31, ficaram sem atendimento no período de 12h às 12h40, além de permaneceram mais de uma hora na fila sob sol escaldante. O motivo foi que a comida acabou justamente no horário de pico. Indignadas, muitas pessoas desistiram de esperar e tiveram de buscar outra opção para almoçar.
"Tenho apenas uma hora e meia de almoço, e quando chego aqui a comida acabou. É este o tratamento que o trabalhador recebe, pois pelo que sei a dinheiro vem do Governo Federal", afirmou um comerciário, que preferiu não se identificar com medo de represália, pois frequenta a unidade do São Francisco continuamente e tem na refeição uma forma de economizar
seus rendimentos.
Foram cerca de 40 minutos de espera, até que um caminhão chegasse, com o contêiner, proveniente de uma firma que fornece os alimentos. Crianças, idosos e muitos moradores da região juntavam-se aos trabalhadores sob de sol forte. Muitos reclamavam também de que a comida teve uma queda de qualidade.
Os funcionários do Restaurante Popular não comentaram a paralisação no atendimento por falta de alimento e, sem culpa pelo ocorrido, ficaram constrangidos. No local onde funciona o restaurante, não há uma cozinha aparelhada para fazer os alimentos que ali são servidos.
Alimentação
Restaurantes Populares são Unidades de Alimentação e Nutrição que têm como princípios fundamentais a produção e a distribuição de refeições saudáveis, com alto valor nutricional, a preços acessíveis, para pessoas em situação de insegurança alimentar.
Os Restaurantes Populares são equipamentos de alta complexidade que, além da atividade de produção e distribuição de refeições, devem desenvolver outras atividades de desenvolvimento social e geração de emprego e renda, caracterizando-se como uma estrutura multifuncional dentro da perspectiva do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional.
A gestão dos Restaurantes Populares é de responsabilidade do poder público local, no caso o Governo do Maranhão, e a produção mínima estimada para um equipamento desta natureza, de mil refeições diárias, no horário do almoço, por, no mínimo, cinco dias por semana. O preço em São Luís é de R$ 2,00.
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