Ataques

Bombardeios russos mataram mais de 11 mil pessoas na Síria

Ao menos 4.751 eram civis, diz ONG que contabilizou os dados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Ao menos 4.751 eram civis, diz ONG que contabilizou os dados.
Ao menos 4.751 eram civis, diz ONG que contabilizou os dados. (bombardeio)

DAMASCO - Mais de 11 mil pessoas morreram na Síria pelos bombardeios da aviação da Rússia, aliada do governo de Damasco, desde o início de suas operações no país árabe em 30 de setembro de 2015, informou ontem o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Dos 11.048 mortos contabilizados, pelo menos 4.751 eram civis, entre eles 1.160 menores de idade e 673 mulheres.

Os ataques da força aérea russa também causaram a morte de pelo menos 3.094 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Além disso, ocasionaram a baixa de 3.203 milicianos de facções rebeldes e islâmicas, entre elas a Frente da Conquista do Levante (ex-filial síria da Al Qaeda) e o Partido Islâmico Turcomano.

O Observatório lembrou que a Rússia usou em seus ataques bombas de fragmentação carregadas com uma substância denominada termite, composta de pó de alumínio e óxido de ferro, que provoca queimaduras porque sua combustão dura cerca de três segundos após ser lançada.

Moscou é um dos principais aliados do governo de Damasco e patrocinou, junto com a Turquia, a trégua atualmente vigente no território sírio desde 30 de dezembro.

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