É quase um consenso en­tre a população dizer que 2016 foi um ano, no mínimo, complicado. Pa­ra 2017, muita gente aposta na religiosidade e na espiritualidade para ter fé em dias melhores e superar os obstáculos por vir. Para muitos, a palavra-chave é “esperança”, e a única saída para mudar este cenário é o trabalho duro. Nas igrejas, a mensagem geral será sobre a importância da paz, sobretudo diante de dias ca­da vez mais violentos. Como o ludovicense, a exemplo da maioria dos brasileiros, é um povo de fé, O Estado foi saber quais as previsões que estão sendo feitas para o novo ano que se inicia.

Como 2016 termina deixando de legado umas das maiores crises políticas e econômicas do país, não é de se estranhar que a atenção de muita gente esteja voltada para estes temas em 2017. O Espaço Holístico Odara prevê um ano difícil para a administração municipal e insatisfação geral da população com a estadual. As previsões astrológicas também chamam a atenção para a tomada de medidas que combatam problemas que são velhos conhecidos da população: a violência e os estragos causados pelo período chuvoso em São Luís.

No cenário nacional, a situação não deve ser muito diferente. Segundo o Espaço Holístico, é preciso mudar a forma com que o Brasil é administrado. E 2017 vai esbarrar nas dificuldades de organização do país, com a burocracia e os vícios da política.

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Se vai haver inércia por parte do poder público, a população precisa ir em busca de seus direitos. É o que indicam as previsões do pai de santo Fernando Solon. “Tudo dependerá demais da força e união do povo junto a outros poderes, e a recomenda­ção seria deixarmos que nossa falsa alegria não nos leve a perder o foco do objetivo de vencer os ditadores, corruptos e poderosos que legislam em causa própria”, diz.

Mesmo depois de um ano tão difícil, a população de São Luís não perde a esperança em dias melhores e busca manter os pés no chão. “O ano de 2016 foi um ano de muita luta, mas a gente não pode perder a fé e a esperança, que caminha junto com ela, mas, principalmente, temos que trabalhar bastante, porque se não as coisas não vão mudar. A fé ajuda a caminhar e o trabalho a mudar as coisas”, acredita a funcionária pública Alícia Bo­tão.

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