Brasília - Se não houver modificações pelo Congresso Nacional, o programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior pode render pelo menos R$ 5,37 bilhões aos cofres dos governadores. A conta foi feita pelos secretários de Fazenda dos Estados com base nas novas estimativas da Receita Federal de uma arrecadação total de R$ 25 bilhões com o programa.
Parte da arrecadação do Imposto de Renda que é cobrado dos contribuintes que aderirem ao programa ( 21,5%) é dividida com os Estados por meio do Fundo de Participação dos Estados. Desse total, 85% são destinados aos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A Bahia é o Estado que receberá o maior volume (R$ 449,19 milhões) seguido por Maranhão (R$ 376,52 milhões).
Há nos Estados grande expectativa com a entrada desse dinheiro rapidamente para ajudar a pagar despesas que estão atrasadas, entre elas, de fornecedores e salários. "Se mudarem a repatriação, vão derrubar a arrecadação", disse o coordenador do Consórcio Nacional de Secretarias de Fazenda dos Estados, André Horta. Ele, que é secretário do Rio Grande do Norte, avaliou que a pressão dos governadores no Congresso para barrar as mudanças vai se intensificar, principalmente no Senado Federal.
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