Investigação

Rússia trabalhará com EUA em caso de ataques químicos na Síria

ONU concluiu que regime sírio e EI atacaram com armas químicas; Rússia diz que tem interesse comum com EUA em desencorajar ações

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46

Nova York - A Rússia trabalhará com os Estados Unidos depois que uma investigação da ONU concluiu que o regime sírio fez ataques com armas químicas, disse ontem o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin.

"Temos um interesse compartilhado em desalentar a ocorrência deste tipo de coisas, evitar que ocorram este tipo de coisas, inclusive em meio a uma guerra", disse Churkin a jornalistas.

Uma investigação da ONU estabeleceu que as forças do presidente Bashar al-Assad lançaram pelo menos dois ataques químicos e que o grupo Estado Islâmico usou gás mostarda como arma, segundo um relatório divulgado na quarta-feira.

O painel de investigadores identificou os perpetradores dos três ataques químicos executados em 2014 e 2015, mas não tirou conclusões de outros seis casos investigados nos últimos anos.

O relatório do painel, que foi entregue ao Conselho de Segurança da ONU, "expõe claramente que o regime sírio e o Daesh (acrônimo em árabe do EI) perpetrou ataques químicos na Síria", disse o embaixador adjunto francês na ONU, Alexis Lamek.

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