SÃO LUÍS - A polícia apresentou na tarde de ontem o pecuarista Raimar Costa Pinto. Ele foi preso na sexta-feira em Barra do Corda suspeitos dos crimes de usura (agiotagem), posse de arma de fogo, ameaça e invasão de domicílio. Conforme mostraram as investigações, o empresário era bastante temido na região principalmente pelas torturas psicológicas e ameaças que ele fazia contra as pessoas que estavam lhe devendo quantias em dinheiro.
A prisão foi feita pela Polícia Civil por meio da 15ª Delegacia Regional de Barra do Corda, sob o comando do delegado Renilto Ferreira. Na casa do suspeito, os policiais encontraram diversos documentos e notas promissórias relacionadas à empréstimos feitos a juros muito elevados.
Pressão - Na tarde de ontem, durante a coletiva, o delegado explicou o modus operandi do pecuarista. Ele emprestava dinheiro para as vítimas e cobrava fazendo graves torturas psicológicas e ameaças. Empresários, políticos e ex-políticos da região estavam entre os seus devedores.
Durante as investigações, a polícia encontrou áudios que comprovam a audácia do Raimar Costa Pinto. “Nós comprovamos a violência e as ameaças de morte que ele fazia. Ele dizia que não tinha medo de juiz, da polícia e nada o impedia de matar quem quer que seja”, explicou o delegado Renilto Ferreira.
Quando foi preso, Raimar Costa ainda ameaçou o delegado e outros agentes da polícia civil que efetuaram a sua prisão. “Isso demostrava o seu caráter intimidador e também queria intimidar o estado democrático de direito”, completou o delegado Renilto Ferreira.
Assim que foi preso, o pecuarista foi transferido de Barra do Corda para São Luís e foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela, afirmou que as investigações irão prosseguir. “Estamos atuando de forma rígida. As investigações continuarão até encontrar as prováveis pessoas envolvidas no crime”, frisou.
Saiba Mais
- Colombiano é preso por agiotagem em Barra do Corda
- Ministério Público pede reconsideração de decisão que concedeu liberdade a Pacovan
- MP quer impedir liberdade de acusados de desvios
- Agiotagem: TJ desbloqueia R$ 1 milhão de empresa
- Gláucio Alencar também estava envolvido com esquema de agiotagem em Bacabal
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.