Prisão

Preso pela Polícia Civil agiota que atuava em Barra do Corda

De acordo com as investigações da polícia, o pecuarista Raimar Costa Pinto utiliza graves ameaças e torturas psicológicas para intimidar os devedores

Leandro Santos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
Raimar Costa Pinto foi preso na sexta-feira em Barra do Corda suspeito
Raimar Costa Pinto foi preso na sexta-feira em Barra do Corda suspeito (Preso pela Polícia Civil agiota que atuava em B. do Corda )

SÃO LUÍS - A polícia apresentou na tarde de ontem o pecuarista Raimar Costa Pinto. Ele foi preso na sexta-feira em Barra do Corda suspeitos dos crimes de usura (agiotagem), posse de arma de fogo, ameaça e invasão de domicílio. Conforme mostraram as investigações, o empresário era bastante temido na região principalmente pelas torturas psicológicas e ameaças que ele fazia contra as pessoas que estavam lhe devendo quantias em dinheiro.

A prisão foi feita pela Polícia Civil por meio da 15ª Delegacia Regional de Barra do Corda, sob o comando do delegado Renilto Ferreira. Na casa do suspeito, os policiais encontraram diversos documentos e notas promissórias relacionadas à empréstimos feitos a juros muito elevados.

Pressão - Na tarde de ontem, durante a coletiva, o delegado explicou o modus operandi do pecuarista. Ele emprestava dinheiro para as vítimas e cobrava fazendo graves torturas psicológicas e ameaças. Empresários, políticos e ex-políticos da região estavam entre os seus devedores.

Durante as investigações, a polícia encontrou áudios que comprovam a audácia do Raimar Costa Pinto. “Nós comprovamos a violência e as ameaças de morte que ele fazia. Ele dizia que não tinha medo de juiz, da polícia e nada o impedia de matar quem quer que seja”, explicou o delegado Renilto Ferreira.

Quando foi preso, Raimar Costa ainda ameaçou o delegado e outros agentes da polícia civil que efetuaram a sua prisão. “Isso demostrava o seu caráter intimidador e também queria intimidar o estado democrático de direito”, completou o delegado Renilto Ferreira.

Assim que foi preso, o pecuarista foi transferido de Barra do Corda para São Luís e foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela, afirmou que as investigações irão prosseguir. “Estamos atuando de forma rígida. As investigações continuarão até encontrar as prováveis pessoas envolvidas no crime”, frisou.

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