Ataque

Atirador de Orlando disse que colocaria cinturão de explosivos em reféns

Transcrições foram divulgadas pelo FBI ontem; durante ataque, Omar Mateen ligou para os serviços de emergência

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

Washington - O atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, no estado da Flórida (EUA), ligou para os serviços de emergência durante a ação para dizer que planejava colocar quatro cinturões de explosivos em reféns e que queria que o Exército americano parasse de bombardear a Síria e o Iraque, segundo transcrições divulgadas pelo FBI ontem.

"As pessoas vão levar e eu vou detonar se eles tentarem fazer qualquer coisa estúpida", disse Omar Mateen, em uma de suas ligações feitas durante o ataque à boate Pulse, em Orlando, no dia 12 de junho.

O FBI divulgou transcrições parciais de três telefonemas que Mateen, morto pela polícia, fez enquanto mantinha reféns na boate.

Ataque
Além de ter matado 49 pessas, Mateen feriu outras 53. Segundo a polícia, ele realizou o ataque na boate Pulse com um fuzil AR-15 e uma pistola.

Mateen nasceu em Nova York, filho de pais afegãos, mas se mudou para Fort Pierce, uma cidade a cerca de 2h de Orlando.

O massacre ocorreu na madrugada de domingo,12. Por volta das 2h (3h no horário de Brasília), o atirador começou a disparar na boate, que fica a 25 quilômetros do Walt Disney World Resort, e fez um grupo de reféns.

Cerca de 350 frequentadores participavam de uma festa de música latina no local, que é conhecido da comunidade gay da cidade. Os sobreviventes descreveram cenas de carnificina quando o atirador levou reféns para dentro de um banheiro.

Três horas mais tarde, agentes entraram no local, libertaram 30 pessoas e mataram o suspeito.

Segundo as autoridades americanas, o ataque contra a boate Pulse foi o pior ataque a tiros da história moderna dos Estados Unidos e o mais violento ocorrido no país desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Entre as 49 vítimas, segundo a imprensa americana, aparecem 42 homens e sete mulheres.

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