Tragédia em Paris

Decreto pode impedir circulação de pessoas em Paris e acesso a casas suspeitas

As escolas e universidades estarão fechadas neste sábado (14) na Ilha de França. Os hospitais foram mobilizados para atender aos mais de 300 feridos

Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h53
(Terrorismo na França)

PARIS - A adoção de um plano branco pelo governo de François Hollande dá poderes à polícia para impedir a circulação de pessoas na capital francesa. Também foram instituídas zonas de proteção de segurança em toda a cidade.

Após os atentados da noite dessa sexta-feira (13) em Paris, o Conselho de Ministros da França baixou hoje (14) decreto declarando estado de emergência no país com vigência imediata em toda área metropolitana de Paris e também na Córsega.

Outro decreto foi adotado para reforçar as medidas de segurança na Ilha de França, região administrativa onde está situada Paris.

Esse dispositivo permite o acesso à casa de qualquer pessoa cuja atividade seja considerada perigosa, o fechamento provisório de salas de espetáculo e de lugares públicos que reúnam muitas pessoas, o recolhimento de armas e também a realização de buscas administrativas.

Além disso, o presidente François Hollanda, conforme anunciou o Conselho de Ministros, restabeleceu o controle das fronteiras. A atividade aduaneira também foi reforçada.

As escolas e universidades estarão fechadas neste sábado (14) na Ilha de França. Os hospitais foram mobilizados para atender aos mais de 300 feridos.

Foi criado um comitê de ajuda às vítimas, formado pelos ministérios de Negócios Estrangeiros, da Justiça e da Saúde, com o apoio da prefeitura de polícia.

O Conselho de Ministros reafirmou o anúncio feito ontem por Hollande de cancelamento de sua viagem à Turquia, onde participaria da Cúpula do G20. Ele será representado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros e Desenvolvimento Internacional, Laurent Fabius, e das Finanças e Contas Públicas, Michel Sapin.

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