Áustria

Áustria detém suspeitos com possível vínculo com ataques de Paris

Duas pessoas procedentes do Oriente Médio foram presas; detenção ocorreu no fim de semana mas foi anunciada ontem

Atualizada em 11/10/2022 às 12h52

Salzburgo - A polícia austríaca deteve duas pessoas que podem estar envolvidas com os atentados de 13 de novembro, em Paris, informou a promotoria ontem.

"Duas pessoas procedentes do Oriente Médio foram detidas no fim de semana", indicou à AFP Robert Holzleitner, um porta-voz da promotoria de Salzburgo (oeste).

"Estão sendo investigados possíveis vínculos com os atentados de Paris", acrescentou. Segundo a Reuters, as prisões foram feitas em um centro de refugiados.

Os dois homens possivelmente ajudaram membros do grupo que realizou os ataques em 13 de novembro, relataram dois jornais austríacos.

Os homens entraram em contato com os agressores de Paris na Áustria, relatou o jornal "Salzburger Nachrichten", acrescentando que eles foram encontrados após informações dadas por um serviço de inteligência estrangeiro.

Relembre o caso
A série de ataques realizados em 13 de novembro em Paris deixou 130 mortos. Na casa de show Bataclan, no 11º distrito, atiradores fizeram reféns e abriram fogo contra o público que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal. Ao menos 80 pessoas foram mortas.

No Bar Le Carillon e no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito, clientes foram mortos por atiradores. No Bar La Belle Equipe, no 11º distrito, atiradores abriram fogo contra os clientes. Perto do Stade de France, em Saint Dennis, ao norte de Paris, onde França e Alemanha jogavam um amistoso, ocorreu um ataque de um suicida.

Pelo menos sete terroristas morreram durante os atentados. Os jihadistas, em sua maioria, tinham nacionalidade francesa ou belga.

Três pessoas foram mortas dias depois em uma operação policial em Paris, incluindo o suposto mentor da ação, o belga Abdelhamid Abaaoud foi apontado por fontes próximas à investigação como mentor intelectual dos ataques. Outras duas pessoas foram presas, e um homem, Salah Abdeslam, está foragido.

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