Paralisação

Professores da UFMA entram em greve por tempo indeterminado

Assembleia da categoria aconteceu na manhã desta quarta-feira (10) para discutir o calendário de atividades durante o período de paralisação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h58
Professores da UFMA decidiram por acompanhar movimento nacional
Professores da UFMA decidiram por acompanhar movimento nacional (greve ufma 750 1006)

Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se reuniram na manhã desta quarta-feira (10), no Campus do Bacanga, para deliberar sobre o calendário de atividades durante a paralisação, marcada para começar hoje. A assembleia, marcada para as 9h, no Auditório Ribamar Carvalho, da Área de Vivência, também teve como objetivo compor o comando local de greve.

Segundo a Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma - Seção Sindical do ANDES), a paralisação dos docentes da UFMA segue o movimento nacional, já iniciado em várias universidades e institutos federas do país. Na UFMA, os técnicos administrativos deliberaram pela greve desde o dia 3 deste mês.

O Comando Nacional de Greve (CNG) dos docentes federais, instalado em Brasília (DF) desde a última quinta-feira (28), divulgou uma carta à sociedade brasileira, na qual explicita os motivos que levaram a categoria à greve. A carta critica a contradição do slogan “Pátria Educadora” do governo que corta R$9 bilhões da educação, além do bloqueio no orçamento no início do ano, recapitula o processo em que o Ministério da Educação (MEC) rompeu o acordo sobre pontos iniciais da carreira e expõe as pautas da greve docente.

O CNG aponta, na carta, que o governo federal tem privilegiado investimentos na educação privada e ainda retirado investimentos por conta do ajuste fiscal. Os docentes criticam ainda o MEC por não reconhecer o acordo firmado entre a Secretaria de Ensino Superior (Sesu) e o ANDES-SN em abril de 2014, e por não ter avançado na negociação da pauta de reivindicações da categoria. Na carta é ressaltada ainda a precariedade de condições em que se encontram as Instituições Federais de Ensino (IFE), cuja crise estrutural e financeira se acentuou após os recentes cortes orçamentários.

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