Carro do R$ 1 milhão

Polícia vai ouvir ex-assessores de Fernando e Eduardo Braide nesta semana

Exonerados da Assembleia e da Prefeitura de São Luís, Guilherme Teixeira e Carlos Augusto Diniz, respectivamente, ainda vão depor.

Ipolítica

Policial apreende cédulas encontradas no interior de um carro no Renascença
Policial apreende cédulas encontradas no interior de um carro no Renascença (reprodução / redes sociais)

SÃO LUÍS - Os dois ex-assessores do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e do prefeito Eduardo Braide (PSD), envolvidos no caso do carro encontrado com mais de R$ 1 milhão na Rua das Andirobas, no bairro do Renascença, vão prestar depoimento nesta semana à polícia civil.

Os depoimentos serão colhidos por policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Guilherme Ferreira Teixeira foi exonerado na semana passada da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele atuava como assessor parlamentar no gabinete do suplente de deputado Soldado Leite, que está no exercício de mandato por causa da licença do titular, Fernando Braide. 

Guilherme Teixeira é da estrutura de gabinete de Fernando Braide, e assim como os demais membros do gabinete, havia sido mantido por Leite mesmo após a licença de Fernando. O servidor também já havia atuado como assessor parlamentar de Eduardo Braide, na ocasião em que ele foi deputado federal, e depois atuou na estrutura da Prefeitura de São Luís, na gestão do atual prefeito.

Guilherme foi flagrado em imagem de videomonitoramento deixando o Clio vermelho para entrar em outro carro que está registrado no nome da mãe do prefeito e do deputado.

'Proprietário do carro'

Já Carlos Augusto Diniz da Costa, conhecido como 'Makilas', que foi quem primeiro se apresentou aos policiais como proprietário do veículo, atuava como servidor na Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit), da Prefeitura de São Luís. Ele foi exonerado logo depois que a sua imagem, no local onde o carro foi deixado, começou a circular em veículos de imprensa e nas redes sociais. 

Na ocasião da reportagem da TV Mirante que mostrou o carro estacionado com o porta-malas aberto, onde estavam as cédulas, Makilas aparece conversando com policiais militares. No diálogo com a PM ele disse que era o proprietário do carro, mas que o havia emprestado a outra pessoa.

Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu ficar calado, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo.

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