Julgamento

PM acusado de matar cinegrafista é julgado 10 anos após crime

Quatro testemunhas de acusação e três de defesa devem ser ouvidas durante o julgamento.

Imirante Imperatriz

O pedido do MPMA é que Jean Claude seja condenado de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado.
O pedido do MPMA é que Jean Claude seja condenado de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado. (divulgação)

IMPERATRIZ - O Policial Militar Jean Claude dos Reis Apinajé, acusado de matar a tiros o cinegrafista José Ribamar Carvalho Silva Filho, sentou no banco dos réus nesta quarta-feira (24), em Imperatriz. O julgamento é realizado quase 10 anos após o crime, que aconteceu em novembro de 2014, em um bar, no bairro Bacuri.

O pedido do MPMA é que Jean Claude seja condenado de 12 a 30 anos de prisão em regime fechado, por haver cometido crime por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima - homicídio qualificado. O responsável pela acusação é o promotor 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, Thiago Quintanilha. 

A vítima foi alvejada com cinco disparos de arma de fogo, quando estava na companhia das duas filhas e de uma amiga. De acordo o inquérito, o policial entrou no estabelecimento e apontou a arma para carvalho, que correu e foi atingido pelas costas.

O soldado Reis, como era conhecido, também chegou a ameaçar uma das filhas da vítima, apontando a arma para ela. Segundo a acusação, a motivação do crime teria sido retaliação, porque o PM tinha agredido um sobrinho de Carvalho durante uma abordagem policial, o que configura desvios de função e abuso de poder. Na época, o acusado alegou sofrer de problemas psicológicos e que fazia uso de remédio controlado.

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