SÃO LUÍS - Um dia depois de o Imirante divulgar o caso da contratação do “Instituto de Educação Juju e Cacaia tu és uma Benção”, localizado na Cidade Olímpica, por R$ 6,9 milhões para a realização do Carnaval 2024 – e cuja contratação foi barrada após uma recomendação da Controladoria-Geral do Município (CGM) –, duas exonerações ocorreram na Secretaria Municipal da Cultura de São Luís (Secult).
Segundo dados do Diário Oficial do Município (DOM), já não fazem mais parte da equipe Aulinda Mesquita Ericeira, que saiu da chefia de gabinete, e Jean Felipe Martins, que era analista jurídico.
A reportagem procurou a Prefeitura de São Luís, por meio da assessoria de imprensa, e questionou se as exonerações têm relação com o caso da contratação da escola. Ainda não houve retorno.
Carnaval - Segundo reportagem do Imirante publicada no fim de semana, a Prefeitura de São Luís, por meio Secult, contratou a escola, que fica situada na Cidade Olímpica, para a ‘colaboração’ na realização do Carnaval 2024 por quase R$ 7 milhões.
Pelo extrato do Termo de Colaboração, publicado na edição do dia 26 de janeiro no Diário Oficial do Município, o contrato se dá para execução do projeto “Carnaval de São Luís 2024″, com as seguintes definições: ‘Pré-Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval Circuito Cidade do Carnaval; Carnaval da Madre Deus; Carnaval de Passarela de São Luís 2024; Apuração das notas dos desfiles da Passarela do Samba; Baile da Corte Momesca; e São Luís Gospel”.
Apesar disso, em nota emitida no domingo, 28, a Secult informou não ter efetuado nenhum pagamento ao instituto. De acordo com a pasta, a suspensão do pagamento ocorreu após recomendação da Controladoria-Geral do Município (CGM), emitida no mesmo dia da assinatura do contrato. A pasta informou, ainda, que também foi aberta uma sindicância para apurar eventuais falhas na análise de habilitação da entidade.
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