SÃO LUÍS- Foi publicado no Diário Oficial do município de São Luís o requerimento que cria a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os contratos emergenciais da Prefeitura de São Luís.
Os vereadores no entanto ainda precisa instalar a Comissão na Casa que seria a escolha de relator e demais cargos que compõem o colegiado. Esse processo está previsto para ser submetido ao Plenário na próxima segunda-feira (4). A CPI será formado por cinco membros e um suplente.
Na terça-feira (28), o vereador Beto Castro (PMB) que pede a abertura da CPI para investigar contratos emergenciais firmados entre a Prefeitura da capital e empreiteiras, na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) leu o requerimento na sessão.
A previsão inicial, no entanto, era de que a instalação somente ocorreria em fevereiro de 2024, proposta que foi recebida com resistência por parte de alguns vereadores, mas o processo continua bem rápido.
Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se manifestou ao Imirante sobre o caso. O espaço segue aberto a manifestação.
A possibilidade de abertura da CPI dos contratos emergenciais ganhou mais força em meio ao embate entre Câmara e Prefeitura de São Luís por conta dos precatórios do Fundef, no início do mês de novembro.
O presidente do Legislativo, vereador Paulo Victor (PSB), viu uma manobra desleal do prefeito Eduardo Braide (PSD) ao vetar emendas dos parlamentares ao projeto original, e depois mandar um segundo projeto com o mesmo teor das propostas. Em duro discurso, o parlamentar classificou o chefe do Executivo de “covarde”.
Na mesma ocasião, o socialista mencionou a possibilidade de abertura da CPI. "Essa CPI que vossas excelências estão hoje assinando mostrará de fato a quadrilha que é formada dentro desta Prefeitura, composta inclusive por parente dele [prefeito Eduardo Braide]. Chamaremos aqui irmãos que recebem em mãos de construtoras, irmãos do prefeito, e ele sabe o que eu estou falando porque a cidade inteira sabe”, disse o presidente.
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