Posicionamento

Domingos Paz nega acusações de procuradora e diz ser vítima de perseguição política

Em nota, o vereador negou que tenha feito ameaças a algum parlamentar e disse que jamais pegou em uma arma durante toda sua vida.

Ian Sousa/ Ipolítica

Atualizada em 26/10/2023 às 14h57
O parlamentar afirmou que vai tomar todas as providências juridicas sobre o caso.
O parlamentar afirmou que vai tomar todas as providências juridicas sobre o caso. (Paulo Soares / Grupo Mirante)

SÃO LUÍS- O vereador Domingos Paz (Podemos) se posicionou sobre as acusações feitas pela procuradora geral da Câmara de São Luís, Jéssica Thereza Marques Araújo Ribeiro. Ela contou à polícia ter recebido a informação de que o vereador prometeu assassinar a tiros dois vereadores, colegas de Parlamento e em seguida recorrer ao suicídio. 

Em nota, Domingos Paz negou que tenha feito ameaças a algum parlamentar e disse que jamais pegou em uma arma durante toda sua vida. O vereador afirmou ainda estar sendo vítima de perseguição política. “Tenho 52 anos, nunca cheguei perto de uma arma de fogo e jamais teria a coragem de tentar algo contra a vida de quem quer que seja, ou contra a minha própria vida. Minha vida é regida pela Palavra de Deus, na qual a comunhão, o amor ao próximo, a paz e a valorização da vida são princípios inegociáveis”, diz a nota.

O parlamentar completa afirmando que vai tomar todas as providências juridicas sobre o caso. “Reafirmo mais uma vez que estou sendo vítima de uma perseguição política de forma extremamente cruel. Minha equipe jurídica seguirá tomando as providências cabíveis para a total resolução e esclarecimento dessa acusação sem fundamento”.

Veja a nota completa abaixo: 

Venho a público, por meio desta nota, esclarecer que estou sendo vítima, mais uma vez, de uma acusação caluniosa e cruel por parte de pessoas que não têm compromisso com a verdade.

Tenho 52 anos, nunca cheguei perto de uma arma de fogo e jamais teria a coragem de tentar algo contra a vida de quem quer que seja, ou contra a minha própria vida.
Minha vida é regida pela Palavra de Deus, na qual a comunhão, o amor ao próximo, a paz e a valorização da vida são princípios inegociáveis.
Como é do conhecimento de todos, na última terça-feira, durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Luís-MA, fui levianamente atacado, mas em nenhum momento eu tentei agredir qualquer vereador ou dirigir palavras de cunho ameaçador a quem quer que seja.
Sempre ajo com todo o respeito que aquela casa exige em relação aos meus pares, pois entendo ser possível um debate divergente e respeitoso.
Reafirmo mais uma vez que estou sendo vítima de uma perseguição política de forma extremamente cruel.
Minha equipe jurídica seguirá tomando as providências cabíveis para a total resolução e esclarecimento dessa acusação sem fundamento.

Entenda o caso 

A procuradora da Câmara Municipal de São Luís, Jéssica Thereza Marques Ribeiro Araújo registrou boletim de ocorrência contra Domingos Paz. Ela informa que soube que Paz teria assegurado ao colega Beto Castro (PMB) que iria para a Câmara Municipal armado, e lá executaria outros dois desafetos. Logo em seguida, de acordo com a procuradora, ele iria se matar.

Logo após o ocorrido o presidente da Casa, vereador Paulo Victor (PSDB), baixou resolução na Câmara Municipal de São Luís, com determinação de instalação de detector de metal no local. “Somente terão acesso à sala do Plenário do Poder Legislativo do Município de São Luís pessoas que se submeterem ao procedimento de inspeção de segurança disposto nesta Resolução. Art. 3º O controle de acesso de pessoas às dependências da sala do Plenário do Poder Legislativo do Município de São Luís se dará por meio de inspeção de segurança, utilizando-se, para tanto, dispositivos físicos e eletrônicos de segurança”, destaca trecho da resolução. 

O detector de metal, segundo a resolução, será fixo e portátil.

Ainda sobre o tema, o vereador Álvaro Pires (PSDB) afirmou com exclusividade ao Imirante que solicitará à presidência da Câmara Municipal de São Luís, escolta particular na Casa, em decorrência da grave denúncia registrada pela procuradora geral do Parlamento, Jéssica Thereza Marques Ribeiro Araújo.

O relato ocorreu dois dias depois do tumulto registrado na Câmara e protagonizado por Domingos Paz e Álvaro Pires (PSDB). Na ocasião houve forte discussão entre os dois, trocas de acusações e xingamentos. Como consequência, a sessão da Câmara foi suspensa. Álvaro precisou ser retirado do Plenário por colegas e seguranças da Casa.

Foi justamente por esse motivo, que Álvaro Pires decidiu pedir à presidência da Casa, escolta particular. Ele acredita ser grave a denúncia.

“Apesar de esperar que a ameaça não seja dirigida a mim, vou pedir segurança em Plenário para a presidência”, disse Álvaro Pires.


 

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