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Voçorocas em Buriticupu e fim da greve dos professores no MA; veja o resumo da semana

Saiba o que foi destaque no Imirante na semana de 26 de março a 1º de abril.

Imirnte.com

SÃO LUÍS – Veja o resumo das principais notícias mostradas aqui no Imirante.com ao longo da última semana, de 26 de março a 1º de abril.

Domingo (26)

Todas as praias da Grande São Luís estão impróprias para banho, segundo o mais recente laudo divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema).

O relatório se refere à ação de monitoramento realizada no período de 23 de fevereiro a 20 de março de 2023 e considera praias localizadas nos municípios de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Raposa.

Praias de São Luís estão impróprias para o banho. (Foto: Matheus Soares / Grupo Mirante)
Praias de São Luís estão impróprias para o banho. (Foto: Matheus Soares / Grupo Mirante)

Segunda-feira (27)

As fortes chuvas que atingem o município de Buriticupu intensificaram erosões, e enormes crateras acabaram se formando na região, assustando moradores. Conhecido como voçoroca, o fenômeno geológico acontece em áreas onde a vegetação é escassa e não protege mais o solo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 27 famílias tiveram que ser retiradas de suas casas por causa do fenômeno, que atinge o município há décadas, e estão morando em abrigos e recebendo aluguel social.

Crateras estão 'engolindo' a cidade de Buriticupu, no Maranhão. (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Crateras estão 'engolindo' a cidade de Buriticupu, no Maranhão. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

Terça-feira (28)

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) investiga o caso de desaparecimento de um profissional de Educação Física, identificado como Rober Lucian Ferreira, de 34 anos, que teria sido visto pela última vez no domingo (26), em São Luís.

De acordo com informações policiais, o profissional é natural da cidade de Tucuruí, no Pará, e estava na capital maranhense há cerca de três meses.

O delegado da polícia civil do Maranhão, Marconi Matos, informou que o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do educador físico foi registrado pela prima dele, que afirmou que Rober Ferreira havia solicitado uma corrida por aplicativo para ir a uma missa no bairro da Cohama, e não foi mais visto desde então.

Rober havia sido visto pela última vez no bairro Cohama, em São Luís. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
Rober havia sido visto pela última vez no bairro Cohama, em São Luís. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Quarta-feira (29)

Na quarta, o Governo Federal reconheceu a situação de calamidade pública na cidade maranhense de Buriticupu. A situação foi reconhecida por conta do surgimento de crateras, conhecidas como voçorocas, que estão engolindo imóveis e deixando famílias desabrigadas. 

De acordo com informações do Ministério de Integração e Desenvolvimento, o Governo Federal aprovou o processo de assistência social, em cerca de R$ 687 mil, destinados a aquisição de materiais de higiene pessoal, dormitório, aluguel de veículos e combustível.

Ao todo, 220 famílias vão ter que deixar suas casas em Buriticupu por conta das crateras.

Voçoroca em Buriticupu. (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Voçoroca em Buriticupu. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

Quinta-feira (30)

O Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma), decidiu na manhã de quinta, suspender a greve da categoria, após decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento. 

Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma, confirma em vídeo publicado nas redes sociais, que houve uma reunião com a direção do sindicato, onde ficou decidido a suspensão imediata da greve. Ele alega que a medida busca prevenir contra sanções que foram impostas aos profissionais da educação pelo TJ-MA.

Greve dos Professores é suspensa no Maranhão. (Foto: Francisca Elias)
Greve dos Professores é suspensa no Maranhão. (Foto: Francisca Elias)

Sexta-feira (31)

Uma professora registrou um boletim de ocorrência, afirmando que recebeu uma ameaça de um aluno, de 11 anos, na Unidade Integrada Padre Antônio Vieira, no bairro Anil, em São Luís. Por questões de segurança, a professora não foi identificada.

Segundo a professora, em depoimento à polícia, a criança disse que bateria com a cabeça dela na parede até que ela morresse. A mulher disse que chegou a contar o acontecido para a direção da escola, contudo, a instituição não tomou nenhuma previdência, segundo ela.

Após receber a ameaça, a professora decidiu registrar o boletim de ocorrência, na Delegacia do Adolescente Infrator, na região central de São Luís. A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) afirmou o caso foi repassado para o Conselho Tutelar de São Luís, já que se trata de uma criança.

Escola onde a professora foi ameaçada. (Foto: Reprodução / Google Maps)
Escola onde a professora foi ameaçada. (Foto: Reprodução / Google Maps)

Sábado (1º)

Uma mulher precisou ser carregada em uma rede para conseguir atendimento médico de urgência no povoado São Manoel, em Lago do Junco, a 317 km de São Luís. A mulher se queixava de fortes dores nas pernas.

Nas imagens, é possível ver parentes e amigos de Ivonete Barbosa, de 47 anos, em uma força-tarefa para tentar buscar atendimento médico. Sem ambulâncias no povoado, a mulher precisou ser colocada em uma rede e carregada pelos próprios moradores de São Manoel.

Mulher é carregada em rede no Maranhão. (Foto: Reprodução / TV Mirante)
Mulher é carregada em rede no Maranhão. (Foto: Reprodução / TV Mirante)



 

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