Sequestro

Suspeito espionava adolescente trazida do Rio de Janeiro ao Maranhão por meio de aplicativo de celular

A Polícia Civil procura o motorista que teria trazido os dois do Rio de Janeiro ao Maranhão.

Imirante, com informações do g1

Atualizada em 16/03/2023 às 10h01
Eduardo da Silva Noronha foi preso no local, ao chegar do trabalho.
Eduardo da Silva Noronha foi preso no local, ao chegar do trabalho. (reprodução)

SÃO LUÍS – O suspeito de sequestrar uma adolescente no Rio de Janeiro e trazê-la ao Maranhão espionava a vítima por meio de aplicativo no celular, segundo informações policiais.

Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, trabalhava em um açougue e, no momento em que não estava em casa, usava o aplicativo para espionar e monitorar a garota. Ela usava um celular entregue por Eduardo já com o aplicativo espião instalado.

Agora, a Polícia Civil procura o motorista que teria trazido os dois da zona oeste do Rio de Janeiro ao bairro Divineia, em São Luís. A viagem teria custado R$ 4 mil. 

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O pai da menina, Alessandro Santana, veio buscá-la em São Luís. Após ter sido resgatada, ela ficou abrigada na Casa da Mulher Brasileira.

Eduardo foi preso após a vítima conseguir pedir socorro, na última sexta-feira (10), ao utilizar o wi-fi de uma loja. Segundo informações policiais, o jovem levou a menina para comprar roupas em uma loja, momento em que ela conseguiu acessar uma conta no Instagram e pedir por ajuda para sua irmã.

A partir disso, as equipes de polícia do RJ e do MA passaram a fazer buscas utilizando a última localização do celular e chegaram, nessa terça-feira (14), à quitinete onde Eduardo mantinha a menina em cárcere privado.

Eduardo foi preso no local, ao chegar do trabalho. O sequestrador negou ter estuprado a adolescente e afirmou que apenas a beijou. Contudo, a legislação considera como estupro de vulnerável mesmo quando não há conjunção carnal, em menores de 14 anos. Portando, Eduardo deve responder pelo crime. 

Segundo informações da delegada Ellen Souto, titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, a adolescente não sabia em que cidade estava, sabia apenas que estava vindo ao Maranhão. À polícia, a menor de idade relatou que Eduardo fez um documento falso para ela, para que os dois pudessem cruzar o país sem ter problemas.

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