Vandalismo

Carlos Brandão diz que "ordem deve ser restituída"

Chefe do Executivo Estadual cobrou a aplicação da lei sobre manifestantes que realizaram vandalismo em Brasília.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 13/12/2022 às 08h22
Carlos Brandão esteve em Brasília para ato de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva
Carlos Brandão esteve em Brasília para ato de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (Adriano Soares/ Imirante)

SÃO LUÍS - O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) também repudiou os ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) registrados na noite desta segunda-feira (12) em Brasília.

Os manifestantes atearam fogo em carros e ônibus e tentaram invadir prédio da Polícia Federal após um líder indígena, apoiador de Bolsonaro, ter sido preso pela PF por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Mores.

“A democracia prevaleceu e a aplicação da lei também deve prevalecer com rigor diante de atos antidemocráticos. Não podemos nos intimidar com esse vandalismo inaceitável em Brasília. A ordem deve ser restituída”, disse Brandão.

O governador do Maranhão participou da solenidade de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB).

Vandalismo

De acordo com a PF, manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal e quebraram vidros da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, de Brasília. Policiais militares entraram em confronto com os autores do ataque e botijões de gás também foram encontrados.

Os atos começaram na frente por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante. A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República;

A PGR e o STF afirmam que o Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes. 

Aliados do indígena afirmam que a prisão ocorre por perseguição e censura.

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