Repúdio

Flávio Dino repudia ataques de apoiadores de Bolsonaro em Brasília

Ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça afirmou que atos são inadmissíveis.

Ipolítica

Atualizada em 13/12/2022 às 07h52
Flávio Dino repudiou atos e afirmou que autores serão responsabilizados pela Justiça
Flávio Dino repudiou atos e afirmou que autores serão responsabilizados pela Justiça (Foto: Walter Campanato/Agência Brasil)

SÃO LUÍS - O ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), repudiou na noite desta segunda-feira, os ataques de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. 

Os manifestantes atearam fogo em carros e ônibus e tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, no dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pela Justiça Eleitoral. 

Os ataques, segundo os manifestantes, contudo, ocorreu por causa da prisão de um líder indígena, apoiador de Bolsonaro, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, escreveu em seu perfil em rede social.

Flávio Dino também afirmou que tem mantido diálogo com o Governo do Distrito Federal.

“Temos dialogado com o GDF, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília, atingida por arruaças políticas. A segurança do presidente Lula está garantida. As medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei”, completou.

Ataques

De acordo com a PF, manifestantes tentaram invadir o prédio da Polícia Federal e quebraram vidros da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, de Brasília. Policiais militares entraram em confronto com os autores do ataque e botijões de gás também foram encontrados.

Os atos começaram na frente por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República;

A PGR e o STF afirmam que o Tserere é investigado por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes. 

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