Grave

Deputados denunciam ataques de ódio contra eleitores em São Luís

Yglésio Moyses acusou eleitor de Lula de o xingar e mostrar partes íntimas para a sua filha de 4 anos; Carlos Lula denunciou ataque a bala por eleitor de Bolsonaro em bairro da capital.

Ronaldo Rocha / Ipolítica

Atualizada em 24/10/2022 às 11h21
Veículo foi atingido a tiros, segundo Carlos Lula, por causa de expressão de voto
Veículo foi atingido a tiros, segundo Carlos Lula, por causa de expressão de voto (Reprodução)

SÃO LUÍS - O deputado estadual reeleito, Yglésio Moyses (PSB) e o deputado eleito, Carlos Lula (PSB), ex-secretário de Estado da Saúde, denunciaram no último fim de semana casos de ataques de eleitores de Lula (PT) e Bolsonaro (PL) em São Luís.

Yglésio relatou que foi vítima de um eleitor de Lula, durante uma partida de futebol na semana passada, no estádio Castelão.

Ele disse que estava acompanhado da filha, de apenas 4 anos de idade, quando o petista o xingou o mostrou o pênis. Yglésio declarou voto em Bolsonaro no segundo turno presidencial. 

“Ódio do bem é você ir para o estádio com a sua filha de 4 anos e o torcedor lulista começar a xingar e mostrar o pênis no estádio porque você não vota no bandido de estimação dele”, escreveu em seu perfil no instagram.

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Tiros

Já Carlos Lula, afirmou que uma eleitora do PT foi vítima de ataque à bala no bairro Parque Shalom.  

Os tiros foram disparados contra o veículo da vítima, que estava com adesivos da campanha de Lula. Segundo Carlos Lula, foram oito tiros.

“Oito tiros num veículo por conta de um adesivo. Por conta de expressar seu voto. O fato aconteceu ontem a noite em São Luís, no Parque Shalom e, graças a Deus, a dona do veículo não foi atingida. É contra essa barbárie que lutamos. É a eleição mais importante desde 1989”, publicou em seu perfil em rede social. 

Os casos devem ser discutidos na sessão desta segunda-feira na Assembleia Legislativa.

Não há informações até o momento sobre a possível abertura de inquérito para investigação dos casos relatados por Yglésio Moyses e Carlos Lula.

 

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