SANTIAGO - A nova constituição do Chile foi rejeitada por 61,87% dos 13.016.943 chilenos que votaram no plebiscito realizando neste domingo (4). Outros 38,13% votaram a favor da nova Carta Magna. Mais de 50.000 pessoas apresentaram justificativa para não votar.
Esta foi a primeira votação obrigatória no país desde 2012. Para aqueles que não justificaram a ausência, a multa é de 180 mil pesos (cerca de R$1.000, na cotação atual). Cerca de 15 milhões de chilenos estavam aptos a participar.
Em pronunciamento na TV, o Gabriel Boric reconheceu a derrota, mas prometeu lançar de forma acelerada um novo processo constituinte. Ele confirmou a convocação de líderes do Congresso e representantes da sociedade civil para uma reunião nesta segunda-feira (5).
"Quando agimos em unidade é quando realçamos o melhor de nós mesmos", disse. "Estou empenhado em fazer tudo da minha parte para construir, juntamente com o Congresso e a sociedade civil, um novo caminho constituinte", completou.
Durante meses, pesquisas apontavam que a opção de aprovar a nova Constituição - focada no aumento dos direitos sociais - seria vencedora.
Os principais partidos de direita já se alinharam para rejeitar o novo texto, que descrevem como "partidário" e "indigenista", enquanto a esquerda decidiu incentivar os cidadãos a votar pela aprovação da nova lei.
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