SÃO LUÍS - O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou ato político no início da noite desta sexta-feira em São Luís.
Acompanhado do ex-governador Flávio Dino, candidato ao Senado pelo PSB; do governador Carlos Brandão, candidato à reeleição pelo PSB e de Felipe Camarão (PT), candidato a vice na chapa de Brandão, ele afirmou que caso seja eleito no mês de outubro, revogará todos os atos de sigilo de 100 anos impostos pela gestão do seu adversário, presidente Jair Bolsonaro (PL).
O evento de Lula ocorreu na Praça Maria Aragão e contou com a participação de milhares de pessoas. Militantes de partidos que integram a coligação de Brandão e Dino no estado; caravanas de municípios do interior do estado e apoiadores de Lula, participaram do ato.
Houve forte aparato de segurança privada no evento. Uma área restrita foi destinada a jornalistas e convidados. Outra área cercada foi destinada a militantes que carregavam bandeiras.
A Polícia Militar garantiu a segurança do lado de fora do evento e agentes de trânsito coordenaram o tráfego, que precisou de intervenções em algumas vias do Centro.
Revogação
Durante o seu discurso, Lula usou palavras de ordem contra Bolsonaro e garantiu que vai acabar com decretos de sigilos baixados pelo chefe da União.
“O meu primeiro ato será revogar todos os secretos de sigilos de 100 anos que ele assinou. Quem não deve, não teme nem por um dia, quanto mais por 100 anos”, disse.
Lula também pregou uma mudança radical na condução na economia e dos rumos do país. Ele enfatizou o mote da sua campanha, que é fazer com que o eleitor faça uma comparação entre preços de produtos da cesta básica na atual gestão, em relação ao período em que ele governou o país.
“Nós vamos fazer o Brasil voltar a sorrir”, disse.
E completou: “Nós vamos voltar a dar dignidade às pessoas. O Brasil não pode continuar desse jeito”.
Saiba Mais
Os sigilos de Bolsonaro são os seguintes:
1 - O cartão de vacinação de Bolsonaro foi colocado em sigilo, em meio à pandemia de covid-19 e no contexto de que o presidente questionava eficácia e segurança dos imunizantes;
2 - O governo determinou sigilo de cem anos sobre informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome dos filhos Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro;
3 - A Receita Federal impôs sigilo de cem anos no processo que descreve a ação do órgão para tentar confirmar uma tese da defesa do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, sobre a origem do caso das "rachadinhas";
4 - O Exército impôs sigilo de cem anos no processo que apurou a ida do general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello a um ato no Rio de Janeiro com o presidente Jair Bolsonaro e apoiadores do governo.
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