Exonerada

Lítia Cavalcanti anuncia que não é mais coordenadora de Centro de Defesa do Consumidor

Por meio de redes sociais, ela diz que foi exonerada do posto no qual esteve por mais de dez anos.

Gilberto Léda/Ipolítica

Atualizada em 05/08/2022 às 08h01
Litia Cavalcante questiona exoneração da Promotoria do Consumidor
Litia Cavalcante questiona exoneração da Promotoria do Consumidor (Lítia Cavalcanti)

SÃO LUÍS - A promotora Lítia Cavalcanti usou as redes sociais para anunciar sua exoneração da Promotoria do Consumidor. Ela frisou que esteve no posto por mais de dez anos e questionou os motivos da sua retirada.

“Somente nas últimas 48h, fui exonerada da Promotoria do Consumidor junto com os funcionários que compunham a equipe, e tive minha promotoria, da qual sou titilar há mais de 10 anos, com dedicação exclusiva em favor dos consumidores do MA, completamente esvaziada, restando apenas um servidor. Isso fora o resto que tenho passado e que não foi publicitado. Como é possível isso está acontecendo com um membro do Ministério Público com quase três décadas de atuação e após 34 anos da Promulgação da Constituição Federal?”, publicou a promotora.

Recentemente, a promotora foi um dos pivôs da polêmica que resultou na retirada de operação do feeryboat José Humberto, após ter participado intensamente de vistorias na embarcação. 

Por sua atuação, Lítia foi acusada de conflito de interesses pelo deputado Yglésio Moyses (PSB) no caso da crise na transporte de passageiros na Baía de São Marcos. Segundo o parlamentar, ela não deveria atuar no caso porque tem um filho advogando para a Internacional Marítima, que também tem interesse no serviço entre São Luís e Cujupe.

Em coletiva após o discurso do deputado, a promotora reafirmou as denúncias contra a liberação da operação da embarcação.

Também em resposta à denúncia de possível conflito de interesses, a Associação dos Membros do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem) emitiu nota de apoio à promotora, pontuando que “é no estrito exercício de seus deveres funcionais” que ela tem atuado no caso.


A Ampem acredita que a denúncia envolvendo o filho da promotora, é “ofensiva à correta atuação funcional da Promotora de Justiça Lítia Teresa Costa Cavalcanti, não passa de tentativa de desviar o foco da população aos problemas apresentados na prestação do serviço de ferryboat, com repugnante ataque à sua família” e afirma que o trabalho de Cavalcanti no caso tem “claro objetivo de averiguar se a referida embarcação tem condições de realizar com segurança a travessia acima mencionada”.



 

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