Irmandade

Justiça Federal levanta sigilo de denúncia do MPF contra Luciano Genésio e mais seis

Grupo foi denunciado na semana passada, mas processo estava em sigilo.

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Luciano Genésio chegou a passar quase 30 dias afastado do cargo
Luciano Genésio chegou a passar quase 30 dias afastado do cargo (Luciano Genésio)

SÃO LUÍS - A Justiça Federal levantou o sigilo de uma denúncia proposta na semana passada pelo Ministério Público Federal (MPF) no Maranhão contra o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Com isso, foi possível identificar que, além do gestor, figuram como denunciados no processo o irmão dele, Lúcio André Silva Soares, além dos os também irmãos Danilo Jorge Trinta Abreu Júnior e Renato Serra Trinta Abreu, proprietários de empresas apontadas pelos federais como integrantes do esquema, e Mariana Aroucha da Silva, Rafael Shimuk e Felipe Augusto Mendes.

Segundo a PF, a investigação que deu origem à Operação Irmandade se concentrou em pregões que deram origem a contratos da ordem de R$ 38 milhões, firmados com empresas pertencentes a membros da organização.

“Foram localizados diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o gestor público municipal, o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias. Nessa oportunidade, constatou-se que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para tais empresas era revertido para as contas do servidor público”, informaram os federais.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a PF apreendeu um relógio da marca Rolex e R$ 12,9 mil em dinheiro vivo.

Em nota emitida à época da operação, Luiciano Genésio disse que enfrentará o processo “com serenidade e humildade” e que apresentará sua defesa “estando sempre à disposição das autoridades”.

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