SÃO LUÍS - Representantes da Capitania dos Portos do Maranhão realizaram vistoria nesta sexta-feira (3), no ferryboat trazido do Pará para operar em São Luís, na travessia entre a capital e o município de Alcântara. A embarcação ainda não está liberada para a operação.
A embarcação vinda do Estado do Pará, chegou a São Luís e passou por vistoria onde foram analisadas documentações, capacidade e condições de navegabilidade pela Capitania dos Portos do Maranhão, para que a liberação ocorra e a embarcação possa operar na travessia entre São Luís e Alcântara.
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A vistoria foi acompanhada por representantes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), o dono da embarcação, Carlos Banak, e o deputado estadual Wellington do Curso, representando a Assembleia Legislativa do Maranhão. Com poucas embarcações, a população que necessita usar o serviço de transporte encontra-se cada vez mais insatisfeita com os atrasos e filas.
“O resultado dessa fiscalização apresentaremos em um relatório na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, para que o ferry possa ser liberado e possa começar a funcionar o mais rápido possível”, afirmou o deputado Wellington do Curso. Para que possa operar na travessia com passageiros e veículos, a embarcação de Belém do Pará depende da autorização da Marinha.
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A promotora de Justica Lítia Cavalcanti, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís destaca a situação do ferryboat paraense.
“Nós fomos surpreendidos, porque temos uma ata, onde a gente concorda com o Estado de que ele irá recuperar, através da própria intervenção, as embarcações da Serviporto. Quando a gente se surpreende, depois de uma recomendação de não contratar essa empresa, que veio com esse ferry, por ser um ferry muito velho, ele tem 50 anos.", comenta a promotora.
"E ele já teve vários nomes para vir pra cá, como Nacom, Recom, a Serviço da Serviporto, e, agora, ele veio sem nome nenhum na lateral do ferry. Tudo muito estranho para colocar para navegar em uma baía. Claro que a Marinha só vaio certificar se tiver condições e eu acredito muito nessa certificação da Marinha. Mas, de todo modo, a Serviporto, que servia, foi totalmente desativada, e há contratação dessa empresa sem licitação, sem nada", finaliza Lítia Cavalcanti.
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