Ferryboat: governo sem solução para o problema que atinge o direito de ir e vir da população
Serviços de travessia da baía de São Marcos pioraram desde 2015 culminando em prejuízos nas viagens de São Luís até a Baixada e da Baixada para São Luís.
A travessia da Baía de São Marcos saindo da ilha de São Luís para a Baixada Maranhense é, sem dúvida, um dos símbolos do Maranhão. Imensas balsas que levam milhares de pessoas, carros de passeio, vans e ambulâncias rumo ao continente encurtando um caminho que, se fosse terrestre, seria mais longa e cansativa.
Por anos, muitas reclamações ocorriam, sem dúvidas. Mas sempre relacionadas à infraestrutura dos portos e mais conforto nos ferryboats.
De 2015 para cá, no entanto, a lista de problemas só aumento apesar das promessas de mudar toda a realizada considerada, até então, um caos.
Antes de 2015, era rotineiro que, nos feriados, viagens extras fossem colocadas devido à procura. Todos os dias – quase que religiosamente – quem quiser vir da Baixada para São Luís ou quisesse fazer o caminho contrário, sabia que poderia ir e comprar a passagem que conseguiria fazer a travessia.
Mas esta realidade mudou. Alguns anos depois com decisões que se mostram equivocadas, os usuários deste transporte não tem mais a facilidade do ir e vim quando assim precisar ou desejar.
Se antes, a infraestrutura era o centro da crítica, hoje a falta de ferryboat e suas condições é o ponto principal a ser resolvido. Não que a infraestrutura tenha melhorado. De forma alguma, fez foi piorar.
Até as cooperativas de vans já fazem protesto em frente aos terminais do Cujupe e Ponta da Espera querendo mais respeito e garantia de espaço para eles trabalharem.
Mas, mesmo diante do caos, o governo do Maranhão tem quase ou nenhuma resposta que possa trazer a esperança de que o mínimo o direito de ir e vir seja garantido a todos.
Há, na verdade, promessa de normalização do serviço precário prestado desde mudanças feitas na administração deste meio de transporte. A empresa contratada não tem condições de operar.
A paralisia de quem é responsável pelo serviço público – no caso o governo do Estado – é de assustar e revoltar.
Cobranças mais efetivas dos fiscalizadores do Poder Executivo, os deputados estaduais, precisam ser feitas e uma investigação precisa acontecer.
A chance existe porque já há o recolhimento de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, no entanto, a velha e péssima política da liberação de emendas parece já intervir.
Saiba Mais
- Vai viajar de ferryboat no Carnaval? Venda antecipada para veículos fica suspensa; entenda
- Após 35 anos de uso, Ferryboat José Humberto tem circulação suspensa no Maranhão
- VÍDEO: ferryboat enfrenta problemas no motor durante viagem no Maranhão
- Lins diz que serviço de ferrys será regularizado; deputado diz que fiscalizará
- Audiência com presidente da Emap na Assembleia fica para segunda
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.