Investigação

Polícia Civil tem 30 dias para apurar o assassinato do corretor de imóveis

A vítima foi morta a tiros nas proximidades de uma loja, na Cohama e, segundo a polícia, o principal suspeito é um auxiliar penitenciário temporário que está preso.

Imirante.com

Atualizada em 17/06/2022 às 22h20
O auxiliar penitenciário Edson Guedes é acusado de matar a tiros o corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio.
O auxiliar penitenciário Edson Guedes é acusado de matar a tiros o corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio. (Foto: Arquivo pessoal)

SÃO LUÍS -  A Polícia Civil tem o prazo de 30 dias para investigar a morte do corretor de imóveis, Dino Márcio Rosa Formiga, de 47 anos, e encaminhar o inquérito para o Poder Judiciário. Segundo a polícia, o crime ocorreu durante a noite de segunda-feira (9), nas proximidades de uma loja, no bairro da Cohama, em São Luís e o principal suspeito é o auxiliar penitenciário temporário, Edson Guedes, de 39 anos, que está preso.

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O caso é investigado pela Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHP) e sendo coordenado pelo delegado Armando Pacheco. “A polícia tem 30 dias para apurar esse assassinato e o prazo pode ser prorrogado mediante determinação judicial”, declarou o delegado.

Ele disse que ainda no decorrer desta semana serão ouvidas mais testemunhas na delegacia como também a câmera de vídeo do pet shop da Cohama vai ser periciada e caso tenha alguma dúvida sobre a dinâmica do crime deve ocorrer a reprodução simulada dos fatos.

Ouça a entrevista da repórter Alessandra Rodrigues, Rádio Mirante AM, com o delegado  Armando Pacheco: 

Prisão

Armando Pacheco contou que na tarde de quarta-feira (11) o suspeito se apresentou na sede da SHPP, na Beira-Mar, acompanhado de um advogado. Após ser ouvido, o auxiliar penitenciário temporário acabou sendo preso em cumprimento de determinação da Justiça. 

O suspeito disse para a polícia que a vítima chegou ao pet shop exaltando, proferiu palavras de baixo calão para os funcionários e não quis seguir as normas de troca de mercadorias impostas pela loja.

O auxiliar penitenciário temporário também disse que o corretor de imóveis teria usando palavras de cunho racista e confessou que efetuou quatro tiros em razão da vítima ter demostrado que estaria armado.

Entenda o caso

O delegado Felipe César, da SHPP, declarou que o corretor de imóveis teria ido ao pet shop, na Cohama, com o objetivo de trocar uma ração de gato quando teve início um desentendimento com o vigilante desse estabelecimento comercial.

A discussão se prolongou até a parte externa da loja quando o vigilante realizou vários disparos de arma de fogo contra Dino Márcio. O corretor de imóveis ainda foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais, mas, chegou sem vida. O suspeito conseguiu fugir e levou a arma.


 

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