Eleições 2022

Zé Carlos do PT deve ficar com a Secretaria de Desenvolvimento Social

Pastas estava prevista para o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, mas devido às dificuldades com a aliança com o União Brasil, secretaria passou a ser indicada pelo petista.

Carla Lima/Editora de Política

Atualizada em 26/03/2022 às 18h07
Zé Carlos vai ficar com Sedes e já indica assessores
Zé Carlos vai ficar com Sedes e já indica assessores (Divulgação)

SÃO LUÍS - Faltando pouco mais de duas semanas para findar o ciclo do governo de Flávio Dino (PSB), aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) já organizam suas equipes. As duas principais mudanças estão prevista na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes) e Detran. Na primeira, o deputado federal petista Zé Carlos está com o poder de indicação. Já no Detran, a indicação deverá ser do deputado federal André Fufuca (PP).

Inicialmente, a Sedes estava destinada para o também deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB). No entanto, as negociações que envolviam o parlamentar e o União Brasil (partido que surgiu da fusão do PSL com o DEM) não avançaram e, o mais provável, é que o novo partido não componha com o vice-governador.

Com isto, para tentar fortalecer uma possível aliança com o PT, Brandão abriu espaço para o deputado federal Zé Carlos do PT na pasta do Desenvolvimento Social.

Já Pedro Lucas Fernandes declarou, no início do fim de semana, oficialmente apoio ao vice-governador Carlos Brandão. Ele com mais prefeitos aliados se manifestaram a favor de Brandão.

Pedro Lucas Fernandes, até o fim do ano passado, estava no grupo do senador Weverton Rocha (PDT). Após constantes investidas do grupo do vice-governador, ele acabou negociando apoio, mas este passava pelo União Brasil. Este apoio passava ainda pela Sedes, mas a direção estadual da sigla não deverá ficar com Pedro Lucas.

O Detran vai ficar com André Fufuca, que há cerca de três semanas se reuniu com Carlos Brandão e declarou ao Imirante que consultaria seus aliados no PP para definir apoio ao vice-governador.

A data para fechar os acordos devem se findar até dia 31 de março, quando oficialmente, Flávio Dino deixa o governo e passa o comando do Palácio dos Leões para Carlos Brandão.

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