CPI dos Transportes ouvirá mais dois nesta terça-feira na Câmara de São Luís

SÃO LUÍS - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes, ouvirá mais dois convidados nesta terça-feira, a partir das 14h, na Câmara Municipal de São Luís.

A audiência será transmitida ao vivo pelo canal “camaraslz” no YouTube.

Foram convidados para prestar esclarecimentos durante oitiva a presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), Jorgelle Maria Rezende Matos Freitas e o ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de São Luís (CPL), que conduziu a concorrência dos transportes na gestão do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PSD), Mádison Leonardo Andrade Silva.

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O co-vereador Eni Ribeiro, do Coletivo Nós (PT), falou sobre a agenda de trabalho do colegiado.

“Conversaremos com a presidente do SET, pessoa que representa o interesse dos empresários do sistema de transporte. Temos várias questões já foram apontadas por essa CPI as quais os empresários deixaram de cumprir e estão garantidas no contrato. Então, teremos a oportunidade de conversar com a representação das empresas para recebermos as devidas respostas e julgarmos se as tomadas de decisões ou se as posturas das empresas foram as corretas diante do contrato", disse em material institucional da Câmara.

E continuou: "Também ouviremos o presidente da CPL no período da licitação dos transportes. Já temos identificadas algumas situações que precisam ser elucidadas por essa CPI e que, na nossa avaliação, foram equívocos feitos durante o processo de licitação. A pessoa que estava responsável pela CPL no período poderá nos dar respostas e explicações, inclusive sobre como foi esse processo. A partir disso, a Comissão poderá julgar se as respostas estão a contento. Os depoimentos também serão utilizados para sugerir, no relatório final, soluções efetivas para o sistema de transporte”, finalizou.

Saiba Mais

A audiência da CPI dos Transportes ocorre em meio à continuidade da greve dos rodoviários em São Luís. Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus atuam com a circulação de apenas 60% da frota, como forma de pressionar os empresários para o que haja reajuste salarial.

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