Saúde

SAMU 192 no Maranhão: conheça os serviços prestados pelo atendimento móvel de urgência

O estado conta com 118 ambulâncias, 16 motolâncias e 10 centrais de regulação, que asseguram a cobertura da população.

Ministério da Saúde

As tradicionais ambulâncias são divididas em duas categorias: Unidade de Suporte Básico (USB) e Unidade de Suporte Avançado (USA).
As tradicionais ambulâncias são divididas em duas categorias: Unidade de Suporte Básico (USB) e Unidade de Suporte Avançado (USA). (Reprodução)

BRASIL - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) no Maranhão, que integra a Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde, oferece atendimento gratuito e disponível 24 horas por dia.

No Estado, o SAMU 192 conta com 118 ambulâncias, sendo 91 Unidades de Suporte Básico (USB) e 27 Unidades de Suporte Avançado (USA), além de 16 motolâncias e 10 Centrais de Regulação de Urgência (CRU).

As tradicionais ambulâncias são divididas em duas categorias: Unidade de Suporte Básico (USB), composta minimamente por um condutor socorrista e um técnico ou auxiliar de enfermagem, e Unidade de Suporte Avançado (USA), formada por um condutor socorrista, enfermeiro e médico.

As USBs são preparadas para atender casos de menor complexidade e contam com equipamentos básicos de suporte à vida, como itens para curativos, imobilização, acesso venoso e Desfibrilador Externo Automático (DEA), para ocorrências de parada cardiorrespiratória, por exemplo.

Em casos mais graves, com necessidade de intervenção médica, as USAs são acionadas. Com semelhança aos equipamentos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, as ambulâncias têm desde equipamentos para cardioversão e desfibrilação, ventiladores mecânicos e bombas de infusão a medicações específicas.

Para garantir a agilidade na chegada até o local da ocorrência, as motolâncias são utilizadas em ocasiões que exigem a antecipação da assistência, como trânsito ou outros fatores que impeçam a chegada de uma ambulância. Elas são equipadas como as USBs, porém em menor quantidade, como cilindro de oxigênio, colares e talas de imobilização, DEA e material para acesso venoso. É importante lembrar que, durante o relato da ocorrência que é realizado pela Central de Regulação de Urgências (CRU 192), uma ambulância pode ser enviada para a remoção e deslocamento do paciente a uma unidade hospitalar.

Em regiões inacessíveis por meios terrestres, as ‘ambulanchas’ entram em ação. Diferente das ambulâncias, a composição da equipe depende das especificidades do caso, formada por um enfermeiro e um médico, caso haja necessidade. Muito utilizadas em territórios ribeirinhos, o serviço pode atender a população no local ou fazer o transporte de um município para outro que conte com o atendimento especializado.

Por fim, os aeromédicos são serviços exclusivamente de suporte avançado com a necessidade da presença de um médico e enfermeiro, além do piloto e copiloto. Para atendimentos no local da ocorrência, um helicóptero pode ser suficiente. Em casos de transferência de uma unidade de saúde de pequeno porte para outra com mais recursos, um avião é o mais indicado.

Vale ressaltar que a disponibilidade dos serviços é uma responsabilidade das gestões locais, pois o SAMU 192 é custeado de forma tripartite. Ou seja, o governo federal repassa os valores de investimento e custeio a estados e municípios, que complementam os recursos e se tornam responsáveis pelo funcionamento do serviço.

Mais R$ 770 milhões para ampliar o serviço até 2026

Em 2023, foi ampliado em 30% os valores repassados para custeio do SAMU 192, representando um incremento de R$ 396 milhões por ano. Com o reajuste, o total destinado ao serviço passou de R$1,3 bilhão para R$1,7 bilhão. O aumento minimizou a sobrecarga nos municípios, uma forma de incentivar a universalização do serviço, que desde 2013 não recebia atualização nos valores de custeio.

Somente no SAMU, R$ 770 milhões serão investidos até 2026, com prioridade para as regiões de maior vulnerabilidade social. Serão 850 novos veículos para expandir o serviço em todo o Brasil, além de 14 novas centrais de regulação. 

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