Em Barra do Corda

Polícia Civil investiga esquema de grilagem envolvendo fazendeiro no Maranhão

O fazendeiro investigado continua foragido.

Imirante com informações da TV Mirante

Atualizada em 15/11/2023 às 21h32
Os policiais militares envolvidos na ação ilegal de desapropriação foram detidos e podem ser expulsos da corporação, inclusive sob acusações de formação de milícia.
Os policiais militares envolvidos na ação ilegal de desapropriação foram detidos e podem ser expulsos da corporação, inclusive sob acusações de formação de milícia. (Foto: divulgação)

BARRA DO CORDA - A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) anunciou a abertura de um novo inquérito para investigar um esquema de grilagem de terras na cidade de Barra do Corda após um fazendeiro ter contratado policiais milicianos para desocupar uma área disputada com trabalhadores rurais.  Segundo informações, depois do processo de desocupação, os policiais sofreram uma emboscada e um sargento acabou morto carbonizado. 

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A investigação apontou que por trás da disputa por terras há a possibilidade da existência de um esquema de grilagem, envolvendo grileiros de outros estados, especializados em apropriação ilegal de propriedades.

Um dos suspeitos identificados no caso é um fazendeiro conhecido como "Evangelista", responsável por contratar policiais militares como jagunços para realizar a desapropriação sem ordem judicial em Barra do Corda, ocorrida na última sexta-feira (10). Atualmente foragido, a polícia está em busca do fazendeiro.

Apesar das tentativas de negociação, a polícia não conseguiu obter a apresentação do fazendeiro na segunda-feira (13). Já o filho de Evangelista, conhecido como Evangelista Filho, se entregou à polícia nesta quarta-feira. Anteriormente detido por caça e porte ilegal de armas de fogo, a polícia aponta que ele seria o gerente de um grupo de paraibanos, atuando como vigia das terras envolvidas na desapropriação. Além disso, suas responsabilidades incluíam cadastrar famílias posseiras e invasoras de propriedades, visando acordos com os verdadeiros proprietários.

Os policiais militares envolvidos na ação ilegal de desapropriação foram detidos e podem ser expulsos da corporação, inclusive sob acusações de formação de milícia.

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