O volume de receitas do setor de serviços cresceu 10,9% em 2021, na comparação com 2020, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Maranhão também seguiu essa tendência, apresentando e taxa de aumento de 9,7%.

É oportuno lembrar que, em 2020, comparado com 2019, tanto no nível de Brasil (-7,8%) quanto no caso específico do Maranhão (-4,1%), o setor de serviço foi marcado por retração.

Segundo análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apesar de ter sido o último setor a reagir às consequências econômicas adversas da pandemia, a atividade de serviços apresentou a maior capacidade de recuperação em comparação às demais.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que os números refletem diretamente a redução do isolamento social ao longo de 2021. "O avanço da vacinação fez com que as pessoas se sentissem mais seguras para se deslocar e voltar a consumir. Dessa forma, os serviços mostraram a capacidade de se recuperar de forma mais célere e gerar empregos, o que demonstra a importância deste segmento para a economia", observa.

Para o turismo, no entanto, o quadro adverso ainda não se reverteu. De acordo com dados apurados pela CNC, o segmento deixou de faturar R$ 214 bilhões no ano passado, acumulando, desde fevereiro de 2020, R$ 473,7 bilhões em perdas de receitas (-11%).

Além disso, com a eliminação de mais de 476 mil vagas formais no primeiro ano de pandemia, o setor apresentou encolhimento de 13,7% na força de trabalho formal, a maior queda entre as demais áreas da economia, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Contudo, diante do gradual processo de recuperação ocorrido em 2021, o saldo entre admissões e desligamentos no mercado formal ficou positivo, em 150,9 mil postos de trabalho.

Considerando as previsões de baixo crescimento econômico para 2022, a CNC revisou de -0,5% para -0,8% sua projeção para o setor de serviços neste ano e estimou avanço menor, de 1,7%, para o setor de turismo.

Pagamento recorde de precatórios

O Tribunal de Justiça do Maranhão, por meio da Coordenadoria de Precatórios, pagou, em 2021, o montante de R$ 314.469.640,67 em precatórios do Estado, INSS e municípios diversos.

O destaque foram os precatórios do Estado do Maranhão. Ao todo, foram pagos R$ 276.213.542,77, constituindo o maior pagamento realizado nos últimos 10 anos. Foram quitados 1.447 precatórios do Estado e respectivas entidades da administração indireta.

No âmbito do município de São Luís, foi pago o montante de R$ 18.657.828,33, constituindo um incremento de 43% em relação ao exercício de 2020. Ao todo, 49 precatórios foram quitados.

Senai em Balsas

Com investimento de cerca de R$ 6 milhões, a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) deu início à obra de reforma e ampliação unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Balsas.

O projeto prevê ampliação e adequação de espaços que passam a contar com novo auditório e dois novos blocos com laboratórios voltados para área de Mecânica Automotiva, Alimentos e Bebidas, Eletrotécnica e Tecnologia da Informação. A unidade contará ainda com espaços para o desenvolvimento de projetos com alunos e empresas nos laboratórios Senai Lab e Espaço Maker.

Senac no Festival de Sabores

O Restaurante Escola do Senac participa do Festival Maranhão de Sabores, evento organizado pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), com patrocínio da Cervejaria Heineken e apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Maranhão (Abrasel-MA), que tem início neste sábado, 12, e se estende até 6 de março.

A participação do Restaurante Escola do Senac ocorre na categoria de Prato Principal, com o Filé de pescada na crosta de gergelim, com recheio de cuxá e ratatouille maranhense. O prato foi criado especialmente para o festival e os interessados podem degusta-lo a partir deste sábado, 12, no Restaurante Escola do Senac, no Centro de São Luís.

Expectativas para a Expo Indústria

Reconhecida pelos empresários como um dos maiores eventos do ano, a Expo Indústria Maranhão tem se tornado um vetor importante para a classe industrial. Na Região Tocantina, especialmente em Imperatriz, as expectativas são positivas.

Para a empresária do ramo de metalmecânica, Nayara Miranda, “mas que uma vitrine, a Expo é sem dúvidas, um espaço para a realização de bons negócios, troca de conhecimento e feedbacks necessários no meio empresarial”. Quem também segue com essa mesma positividade é o empresário do setor da construção civil, Roberto Alencar, que vê a feira como importante elo com os empresários maranhenses.

VAREJO

Regularização de dívidas

As empresas optantes do Simples Nacional, e que não estão em dia com suas obrigações tributárias, têm até dia 31 de março para regularizarem seus débitos. Para verificar a situação do negócio, o empreendedor pode acessar o portal do Simples Nacional e verificar a existência de eventuais débitos, bem como o ente responsável pela cobrança.

Comércio em baixa

As vendas do comércio físico brasileiro tiveram queda de 1,6% em janeiro na comparação com o mês anterior. De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, o segmento de Material de Construção registrou a maior baixa do mês (-2,6%). Apenas três dos setores analisados apresentaram números positivos, com destaque para a comercialização de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios, que teve variação mensal de 1,5%.

Parnaíba VI

A empresa Toyo Setal assinou contrato para execução do projeto Parnaíba VI, localizado no Complexo do Parnaíba, no Maranhão, em regime de EPC (Engenharia, Suprimentos, Construção, Integração e Comissionamento). O projeto está na fase de engenharia e vai gerar cerca de 600 empregos diretos durante a construção e montagem.

Dívidas do Finor

O Banco do Nordeste informa às empresas que captaram recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) e estejam inadimplentes, que podem quitar suas dívidas com descontos de até 80% sobre saldo devedor e ainda recebem prazo de um ano para realizar o pagamento. Podem aproveitar os benefícios 402 pessoas jurídicas com dívidas integralmente vencidas até junho de 2020.

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