Caso Bruno Calaça

Ex-PM que matou médico em boate irá a júri popular

Amigos do ex-PM também responderão por crimes relacionados ao homicídio, em Imperatriz.

Imirante.com

Atualizada em 17/10/2023 às 15h20
Ex-PM Adonias Sadda foi indiciado pela morte de Bruno Calaça. Foto: Arquivo pessoal
Ex-PM Adonias Sadda foi indiciado pela morte de Bruno Calaça. Foto: Arquivo pessoal

IMPERATRIZ - A Justiçado Maranhão determinou que o ex-policial militar, Adonias Sadda, irá a júri popular pela morte do médico Bruno Calaça, assassinado dentro de uma boate, na cidade de Imperatriz. Além do ex-PM, outros dois amigos que participaram do crime serão julgados no Tribunal do Júri.

O crime aconteceu no dia 26 de julho de 2021 e imagens de câmera de segurança flagraram o momento do crime. Adonias Sadda, que era soldado da PM, está preso e já foi expulso da corporação.

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O juiz Marcos Antonio Oliveira, atualmente respondendo pela 2ª Vara Criminal, entendeu que o ex-policial militar matou Bruno por 'causas banais, insignificantes, totalmente desproporcionais' e, diante das provas, decidiu que ele irá júri popular pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada.

Além de Adonias Sadda, também respondia pela morte de Bruno Calaça, o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho. Nas imagens que registraram a ação, ele aparece junto com o ex-PM e uma terceira pessoa, o empresário Waldex Cardoso, conversando antes dos três partirem para cima de Bruno.

Ambos, Ricardo e Waldex, também irão a júri popular, mas por motivos diferentes. Ricardo também foi acusado de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada, pois teria instigado e participado de uma abordagem que fez contra Bruno, junto com Adonias.

No vídeo, o médico Bruno aparece sendo revistado por Ricardo, que estaria procurando uma suposta arma (que não foi encontrada), o que levou a uma reação de Bruno, e o posterior disparo de Adonias.

Já Waldex será julgado pelo crime de favorecimento pessoal, por ter ajudado Adonias a sair do local do crime, após o disparo.

Tanto Ricardo, quanto Waldex, respondem pelos crimes em liberdade. A data do júri popular de todos os envolvidos no crime, no entanto, ainda não foi marcada.

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