Em Imperatriz

Justiça realiza audiência e ouve envolvidos na morte do médico Bruno Calaça

Ao todo, 25 testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa devem ser ouvidas.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 26/03/2022 às 18h55
Médico Bruno Calaça foi assassinado em uma boate no dia 26 de julho.
Médico Bruno Calaça foi assassinado em uma boate no dia 26 de julho. (Foto: Reprodução/Rede social)

IMPERATRIZ - Está sendo realizada nesta segunda-feira (6), por vídeoconferência, a partir da 2ª Vara Criminal do Fórum de Justiça de Imperatriz, uma audiência de instrução e julgamento com os envolvidos na morte do médico Bruno Calaça, assassinado em uma boate no dia 26 de julho, além da participação de testemunhas e advogados. A audiência deve se estender até o fim da tarde. O irmão de Bruno, Willian Calaça, é uma das principais testemunhas de acusação e deve ser ouvido da cidade de Porto Nacional, no Estado do Tocantins, onde mora.

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A mãe de Bruno Calaça acompanha todo o processo e esteve pessoalmente no Fórum de Imperatriz hoje. Ela vestiu o jaleco do filho para lembrar que um sonho foi interrompido, após a formatura do médico, que há poucos dias havia concluído o tão almejado curso de medicina.

“Eu estou numa batalha constante com a Justiça e eu faço questão de participar de todas as audiências, tudo que eu puder participar. Eu sou incansável, vai ser uma luta até eu ver os três presos”, disse Arielia Calaça, mãe de Bruno.

Ao todo serão ouvidas 25 testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa e a previsão é que o júri popular seja marcado após o recesso do judiciário. De acordo com o juiz Marcos Antônio, depois desta fase de oitivas ainda cabe recurso das partes. Com o tempo necessário para análise dos autos e julgamento de recursos, o processo deve se estender pelo ano de 2022.

Os reús são o ex-policial militar Adonias Sadda, acusado de atirar contra o médico, recentemente expulso da corporação, e o advogado Ricardo Barbalho, que estava com o ex-PM na festa e também aparece nas imagens gravadas na boate, na cena do crime.

O pecuarista Waldex Cardoso não foi pronunciado pela Justiça ao fim do inquérito, por ausência de provas da participação dele no crime, de acordo com o a Polícia Civil.

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