Bebê abandonado

DNA confirma paternidade, e homem quer guarda do filho abandonado em cemitério de Arame

O resultado será incluído na audiência do caso marcada para o dia 10 de janeiro.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
O recém-nascido foi abandonado dentro de uma caixa, no cemitério de Arame.
O recém-nascido foi abandonado dentro de uma caixa, no cemitério de Arame. (Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ – Final feliz para o bebê que foi abandonado dentro de uma caixa em um cemitério, na cidade de Arame! É que o exame de DNA, que foi determinado pela Justiça, deu positivo para o pai da criança. O resultado será incluído na audiência do caso marcada para o dia 10 de janeiro, na Vara da Infância em Imperatriz.

Reveja:

Bebê é encontrado chorando dentro de caixa em cemitério

Mulher que abandonou recém-nascido ganha guarda da criança

Suspeita de abandonar recém-nascido tem guarda revogada

Homem alega ser pai de bebê abandonado em cemitério e pede a guarda

Agora, com o resultado do exame que atesta a paternidade, Querlason Soares, disse que vai lutar pela guarda da criança já em andamento. “De fato, eu sou o pai da criança. Antes, quando era apenas suspeita, nós já amávamos essa criança, já procuramos dar todo o suporte necessário. E, na audiência, marcada para o dia 10 de janeiro, vamos fazer tudo para que o juiz nos conceda a guarda dessa criança”, disse o pai.

Relembre o caso

O recém-nascido foi abandonado dentro de uma caixa, ainda sujo de sangue, no cemitério de Arame, no dia 3 de novembro. Levado para o hospital da cidade, ele ficou sob acompanhamento do Conselho Tutelar. Na época, o juiz da cidade de Arame concedeu a guarda para a suposta mãe, a mesma pessoa que teria abandonado a criança.

O pai recorreu da decisão e a desembargadora Cleonice Silva Freire, do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, suspendeu a guarda da mãe e transferiu o caso de Arame para a Vara da Infância e Juventude de Imperatriz.

Na decisão, a desembargadora justificou que não havia sido feito o estudo psicossocial e nem a avaliação psiquiátrica da suposta mãe antes da concessão da guarda. A criança está sendo assistida em Imperatriz em um centro para crianças nessas condições.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.