IMPERATRIZ – O município de Imperatriz completa três meses nesta terça-feira (29), em que está sem transporte público, e ainda, não foi contratada uma nova empresa para assumir as linhas municipais.
A cidade é a segunda mais populosa do Estado, com cerca de 252.320 mil habitantes, e uma faixa territorial de 1 367,901 Km², isso segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Em uma cidade desse porte a população vem sofrendo com a falta de transporte, buscando formas alternativas para se locomover pelas ruas e avenidas da cidade. No mês de novembro a assessoria da prefeitura informou que duas empresas, uma do Ceará e outra do Goiás estavam analisando a possível ingressão no transporte público na cidade.
De acordo com a estudante Leiliane de Araújo, a falta do transporte coletivo prejudica muito a população que necessita dele. Algumas pessoas estão mudando seus orçamentos porque a atual situação está saindo caro demais para o bolso dos usuários.
“Com a falta de transporte coletivo está cada dia mais difícil de conseguir cumprir meus afazeres diários. Às vezes tenho a necessidade de ficar até um pouco mais tarde na universidade, no entanto, não posso, porque, não vou ter alternativa de como voltar para casa, já que as vans, que são os meios mais em conta, não circula a noite”, ressalta a estudante.
A prefeitura municipal quebrou o contrato com a empresa que tinha 70% da concessão do transporte público no dia 5 de novembro.
O Movimento Pelo Transporte Público (MPTP), realizou várias manifestações durante o período de paralisação que os motoristas da VBL, a última ação do movimento foi entregar ao Ministério Público do Estado (MP-MA), de um documento solicitando o retorno do transporte na cidade.
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