IMPERATRIZ – O Policial Militar (PM) Francisco de Assis Moraes Carneiro, preso nessa quinta-feira (26) para a investigação do caso de desaparecimento do jovem de João Lisboa, João Filho Brito dos Santos, já foi julgado por participação em um homicídio, em 2011.
O julgamento aconteceu em 2014, quando o policial foi absolvido pelo Júri Popular, por entenderem que, apesar de ter participado do crime, ele não teve a intenção de produzir a morte da vítima, tendo sido condenado, apenas, pelas lesões provocadas.
O principal acusado pela morte de Antônio Pereira de Sousa Neto foi Weslei Amaral Brandão, que, também, era policial, sendo condenado a 12 anos e seis meses de prisão.
Sobre o homicídio
Segundo a denúncia, no dia 13 de agosto de 2011, Antônio Pereira estava em frente à sua residência, no Bairro Vila Nova, por volta das 9h30 da manhã, lavando seu carro, quando o PM Weslei Amaral Brandão chegou em uma motocicleta sem placas e começou a efetuar disparos na direção da vítima.
Foram cinco tiros, que atingiram as costas e a região abdominal de Antônio. Os dois ainda travaram luta corporal, fato que foi observado pelo segundo denunciado, Francisco de Assis de Morais Carneiro, que só interveio quando Weslei foi desarmado.
Investigações
A prisão preventiva do sargento Francisco de Assis e o colega policial, Luciano Mota Lago, foi decretada pelo juiz de João de Lisboa, Glender Malheiros, a pedido do Ministério Público.
Eles foram detidos para investigação sobre o desaparecimento de João Filho Brito dos Santos, de 21 anos.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os dois trabalhavam na barreira da PM, na avenida Pedro Neiva de Santana, no dia 14 de fevereiro, sábado de Carnaval, quando João Filho foi visto pela última vez.
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