Solenidade no Congresso

Edson Fachin defende a separação dos Poderes

Vice-presidente do STF, Edson Fachin deu declaração durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2024 no Congresso Nacional, nesta segunda-feira.

Ipolítica, com informações do STF

Edson Fachin é vice-presidente do STF e participou de sessão solene no Congresso Nacional
Edson Fachin é vice-presidente do STF e participou de sessão solene no Congresso Nacional (Divulgação)

BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu no Congresso Nacional, durante a sessão solene de abertura do ano legislativo 2024, a separação dos Poderes no país. Fachin representou o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, na solenidade. 

“Nos momentos mais sombrios desse país os membros desta Casa sempre estiveram à altura de seu desafio histórico. À luz de sua memória, vossas excelências continuarão a edificar o equilíbrio possível para os problemas de hoje”, disse Fachin aos deputados e senadores presentes.

Em seu discurso, o ministro destacou algumas das iniciativas do CNJ e do STF na atual gestão. Entre elas, o lançamento do primeiro Exame Nacional de Magistratura, pelo CNJ, que marca um importante passo para simplificar os concursos de juízes, padronizando os conhecimentos exigidos.

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Fachin ressaltou ainda o empenho em aumentar a eficiência do Judiciário, com foco nas execuções fiscais e nas ações previdenciárias; e, no campo da inovação, a adoção da inteligência artificial para aumentar significativamente a eficiência na análise dos casos.

Ele lembrou ainda da implementação, pelo CNJ, da promoção por merecimento com paridade de gênero em todos os tribunais, alternando vagas entre homens e mulheres; e do lançamento de um programa de bolsas para candidatos negros à magistratura.

“Mais de 31 milhões de ações propostas em 2023 demonstram o imenso serviço prestado à sociedade brasileira, com 18 mil juízes atuando praticamente em todos os municípios do país. Nosso compromisso, portanto, é com um Judiciário mais eficiente, acessível e sustentável, atendendo melhor às necessidades da sociedade brasileira”, disse.

O ministro lembrou que, no ano passado, a presença da ministra Rosa Weber, então presidente do STF, ao lado dos presidentes das Casas Legislativas, simbolizava a resiliência das instituições brasileiras. “Nada é mais democrático do que o funcionamento dessas nobres casas políticas”, frisou.

Guarda da Constituição
Fachin destacou ainda que cabe ao STF principalmente a guarda da Constituição, mas não é o Judiciário quem reflete a pluralidade e a diversidade de interesses existentes no Brasil. Por isso, cabe primeiramente à política resolver as crises políticas. Lembrou ainda que os membros das Casas do Congresso Nacional sempre estiveram à altura do seu desafio histórico.

Em nome do Poder Judiciário, o ministro desejou ao Parlamento nacional um ano exitoso, e expressou sua “genuína admiração por este espaço, que é o berço da democracia”.

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