Terrorismo no Distrito Federal

CNJ: 1,4 mil pessoas estão presas por ataques em Brasília

Audiências de custódia devem durar até o próximo domingo (15).

André Richter / Agência Brasil

Atualizada em 12/01/2023 às 02h37
De acordo com o CNJ, 222 pessoas foram detidas na Praça dos Três Poderes após atos terroristas.
De acordo com o CNJ, 222 pessoas foram detidas na Praça dos Três Poderes após atos terroristas. (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou, nesta quarta-feira (11), que 1.418 pessoas estão presas pelos atos terroristas realizados em Brasília, no domingo (8). Elas já foram encaminhados para o presídio da Papuda e à penitenciária feminina da Colmeia. O órgão é responsável pela centralização das informações sobre os detidos. 

Do total de presos, 222 foram detidos na Praça dos Três Poderes e 1.196 estavam no acampamento montado no quartel do Exército.

Por questões humanitárias, 599 pessoas foram liberadas sem a necessidade de prestar depoimento, entre elas, idosos, pessoas em situação de rua, com problemas de saúde e mães acompanhadas de crianças. 

Segundo o CNJ, as audiências de custódia dos presos devem durar até o próximo domingo (15). 

O Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma força-tarefa para realizar as audiências, que serão feitas por juízes federais e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e remetidas ao ministro Alexandre de Moraes, a quem caberá decidir sobre a manutenção das prisões. 

Mais cedo, a Defensoria Pública da União (DPU) defendeu a libertação de pessoas hipervulneráveis e a substituição da prisão por medidas cautelares, como proibição de saída dos estados de origem, de frequentar quartéis e unidades militares, de utilizar redes socais e de manter contato com outros manifestantes que não sejam parentes.

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