Força-tarefa

Ministério da Justiça contabiliza 1.200 presos após ataques em Brasília

Todos foram conduzidos na manhã desta segunda-feira para a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde serão ouvidos. A PF busca identificar quem são os líderes e os financiadores do movimento.

Ipolítica

Senado Federal teve estrutura interna parcialmente destruída por bolsonaristas
Senado Federal teve estrutura interna parcialmente destruída por bolsonaristas (Jefferson Rudy/Agência Senado)

BRASÍLIA - O Ministério da Justiça contabiliza 1.200 bolsonaristas presos após os ataques orquestrados contra o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde deste domingo (8).

Todos foram conduzidos na manhã desta segunda-feira para a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde serão ouvidos. A PF busca identificar quem são os líderes e os financiadores do movimento.

Durante a operação de retirada dos manifestantes de um acampamento que estava montado em Brasília, um comboio com dezenas de ônibus deixou o setor militar em direção à sede da PF, que fica distante cerca de 9 km. 

A expectativa é de que o número de presos aumente, assim que a desocupação for concluída. 

A operação de retirada dos bolsonaristas foi feita pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal e pela Polícia do Exército. Foram usados carros blindados, polícia montada e grande contingente para cercar os manifestantes. A saída dos bolsonaristas do acampamento foi pacífica.

Decisão

A medida aconteceu depois de ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na madrugada desta segunda (9), Moraes intimou os governadores de todos os estados a dissolverem os acampamentos de apoiadores de Jair Bolsonaro que ainda estão nas portas de quartéis-generais, e mobilizarem todas as forças de segurança (estaduais e federais) desobstruírem as vias públicas em um prazo de 24 horas.

O ministro determinou também a identificação e punição de todos os envolvidos nos atos em um prazo de 48 horas, para isso pede que a Polícia Federal e estabelecimentos privados, como hotéis da região disponibilizem imagens de câmeras de segurança para que seja feito reconhecimento facial de participantes dos atos.

Essa decisão é a mesma que ordenou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pelo prazo de 90 dias após as cenas de vandalismo e a suposta omissão das forças policiais em conterem o ato terrorista. 

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.