BRASIL - A Polícia Civil cumpriu, durante o último fim de semana, sete mandados de prisão e de internação contra os suspeitos de ter torturado e matado o maranhense de Arari, João Felipe dos Santos Bogea, de 23 anos. De acordo com a polícia, o maranhense foi raptado no dia 6 de fevereiro deste ano dentro de um alojamento da empresa em que trabalhava, em Jauru, no Mato Grosso.

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O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Mato Grosso. Durante esse último fim de semana, os policiais das delegacias de Jauru, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Araputanga e Colniza durante operação conseguiram cumprir aos mandados contra cinco adultos, que tiveram a pisão preventiva decretada, e a dois adolescentes.

A polícia informou que os adolescentes apreendidos foram internados provisoriamente em unidade do Sistema Socioeducativo. As prisões e as apreensões foram cumpridos nos municípios de Jauru e Araputanga.

Ainda durante esse cerco policial, foram apreendidos arma de fogo, drogas e vários celulares. Segundo a polícia, os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa. A vítima ainda não foi encontrada, mas a polícia já tem informações do provável local onde o corpo do maranhense foi ocultado.

Operação

Na primeira quinzena do mês de abril deste ano, a Polícia Civil do Mato Grosso deflagrou a primeira fase da Operação Raptus, em Jauru, que cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver do maranhense João Felipe dos Santos Bogea. 

Também durante a incursão, a polícia apreendeu vários celulares. A polícia informou que as investigações continuam para esclarecer outras informações necessárias à conclusão do inquérito policial.

Desaparecimento

João Felipe desapareceu no dia 6 de fevereiro deste ano quando estava em um alojamento de uma empresa de engenharia, na cidade de Jauru, no Mato Grosso. Segundo os familiares da vítima, o maranhense estava trabalhando nessa cidade há sete meses. Homens, não identificados, invadiram o alojamento e exigiram que os moradores deixassem o local no prazo de 24 horas.

Os suspeitos disseram que não queriam que nenhuma pessoa de outro estado trabalhasse naquela cidade como ainda tomaram a carteira, o celular e os documentos do maranhense. João Felipe chegou a ser espancado e levado desse local pelos acusados.

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