Em Bom Jardim

Ex-presidente da Câmara e ex-vereador de Bom Jardim são condenados à prisão

Foram condenados Antonio Gomes da Silva, Ana Lídia Sousa Costa pelos crimes de peculato e estelionato.

Divulgação / MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Bom Jardim fica a 277 km de distância de São Luís.
Bom Jardim fica a 277 km de distância de São Luís. (Foto: arte / Imirante.com)

BOM JARDIM - A pedido do Ministério Público do Maranhão (MP-MA) o ex-vereador Antonio Gomes da Silva, também conhecido como Antonio Cesarino, e a sua esposa, a ex-presidente da Câmara de Vereadores de Bom Jardim, Ana Lídia Sousa Costa, mais conhecida como Ana Cesarino, foram condenados pela Justiça à pena de prisão.

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Ambos se apropriaram de recursos do referido Município destinados ao pagamento dos servidores. Ao todo, foram desviados R$ 108.720.

Antonio Cesarino foi condenado a pena de seis anos e 11 meses de reclusão e, ainda, 394 dias-multa, cada qual no valor de um salário-mínimo, pelos crimes de peculato e estelionato, enquanto Ana Cesarino foi sentenciada a cinco anos e cinco meses de prisão, além de 340 dias-multa, cada qual no valor de um salário-mínimo, por crime de peculato.

Formulou a Ação Penal o promotor de justiça Fábio Santos de Oliveira. Assinou a sentença o juiz Bruno Barbosa Pinheiro.

Peculato

Consta nos autos que em dezembro de 2014, a então presidente da Câmara de Vereadores sacou mais de R$ 100 mil, em quatro operações diferentes, da conta da Câmara de Vereadores da agência do Bradesco S/A de Bom Jardim, com a justificativa que o dinheiro seria destinado para o pagamento dos salários dos servidores da casa legislativa.

No entanto, a destinação destes recursos jamais foi comprovada. Além disso, vereadores afirmaram, em depoimento à Justiça, que receberam os salários de dezembro de 2014 por meio de transferência bancária.

Conforme a sentença, ficou cabalmente comprovado nos autos que o valor sacado por Ana Lídia dos cofres da Câmara foi entregue ao seu companheiro, Antonio Cesarino, e ambos se apropriaram do dinheiro público.

Estelionato

Também foi comprovado que Antonio Cesarino se apropriou da quantia de R$ 500 do salário do tesoureiro da Câmara Raurison Lima dos Santos, cujo montante era de R$ 1.500. Raurison recebeu somente R$ 1 mil, mas assinou recibo de R$ 1.500.

Antonio Cesarino afirmou que o valor de R$ 500,00 era para pagar o desconto do INSS, mas jamais comprovou que tal quantia tenha sido repassada à Previdência Social.

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