Nervos à flor da pele

Alimentação em ''No Limite'' impacta no comportamento dos participantes

Nutricionista analisa os impactos da alimentação restrita nos competidores.

NA MIRA, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
A privação de alimentos impactará no comportamento dos competidores.
A privação de alimentos impactará no comportamento dos competidores. (Foto: Globo)

Vai ao ar nesta terça-feira (18), o segundo episódio do reality ‘No Limite’. Nesta etapa, os participantes já estarão no 4º dia da competição e, provavelmente, o público já começa a observar algumas alterações no comportamento e temperamento de alguns deles.

A mudança temperamental é consequência da alimentação restrita e da perda de energia durante as provas que exigem resistência e esforço físico. Vale lembrar que a regra principal do jogo é essa: Levar os competidores a viverem uma condição extrema, testando o limite de cada um até o final da temporada.

O nutricionista Marcos Macedo, que acompanha o programa, destaca que não é fácil viver ‘no limite’ e que mais do que vencer as provas, os participantes precisarão encontrar alimentos para se manterem fortalecidos. “A gente vai ver ao longo dos próximos episódios as alterações de humor, comportamento e apatia”, ressaltou. “Alguns participantes terão perda da capacidade de fazer exercícios físicos”, finalizou Marcos.

Desde que o jogo começou, um dos principais problemas que os jogadores tiveram de lidar foi manter o corpo hidratado. Esta preocupação, inclusive, é constante e persistirá ao longo de toda a temporada. Mesmo os participantes estando localizados em uma região praiana, ela não deixa de ser quente e úmida, forçando a constante reposição de líquidos nos participantes.

Marcos ressalta que a água de coco, que os participantes podem conseguir próximo do acampamento, deve ajudar, porém por um período curto. Isto porque o organismo vai sentir necessidade de outros nutrientes também. “A perda de peso que os participantes irão sofrer não será saudável. Será provocada pela grande restrição de alimentos”, acrescenta. Mas isto poderá ser revertido conforme os participantes forem deixando o programa.

O nutricionista considera ainda que devem chegar ao final do programa os competidores que tiverem o metabolismo mais saudável e que consiga armazenar e queimar moléculas de gordura dentro de um determinado equilíbrio.“ É uma questão de quem tiver mais resistência, mais treinamento para viver esse tipo de situação extrema. E isso não é só do ponto de vista de fazer exercícios ou ter mais músculos, mas do ponto de vista metabólico”, disse.

Para isso, será essencial o treinamento dos competidores antes do programa. “Os indivíduos que tiverem o metabolismo de gordura mais afinado, mais treinado, provavelmente vão se sair melhor nesse cenário, uma vez que vão ficar muito tempo sem comer”, completou Marcos.

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