Cheia

Sobe para 40 o número de famílias desalojadas pela cheia do rio Itapecuru em Mirador

Famílias desalojadas precisaram ir para a casa de parentes, amigos ou abrigos em escolas da cidade.

Imirante.com

Atualizada em 26/03/2022 às 18h42

MIRADOR – Subiu para 40 o número de famílias desalojadas, por conta da cheia do rio Itapecuru, em Mirador, cidade distante 491 km de São Luís. Os moradores que tiveram de deixar seus os imóveis, precisaram ir para a casa de parentes, amigos ou abrigos em escolas da cidade. O número foi atualizado na tarde desta terça-feira (4), pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).

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Várias ruas da cidade de Mirador estão alagadas. Uma operação de auxílio à população já está sendo realizada. Nesta terça-feira (4), o comandante do CBMMA, coronel Célio Roberto de Araújo, que acompanha de perto os efeitos dos temporais na cidade, junto com o secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, destaca que a prioridade dos bombeiros é a remoção das famílias das áreas de risco, seguida do apoio com medicamentos e alimentação.

“Estou aqui no município de Mirador, que está sendo afetado pela enchente do rio Itapecuru. Nós já temos um grande número de famílias desabrigadas, resultado das fortes chuvas que têm se precipitado no estado do Maranhão. A determinação do governador Flávio Dino é que eu viesse para cá, juntamente com o secretário de Cidades, Márcio Jerry, a fim de mitigar, o mais rápido possível, os efeitos dessas enchentes, atendendo as vítimas, essas famílias que estão desabrigadas, com o apoio de medicamentos, de alimentos e tudo que for necessário, principalmente, fazendo a remoção das famílias que ainda estão em local de risco, para os abrigos", disse o comandante do CBMMA.

Vários imóveis já foram destruídos pela cheia do rio. (Foto: Nice Ribeiro / TV Mirante)
Vários imóveis já foram destruídos pela cheia do rio. (Foto: Nice Ribeiro / TV Mirante)

No município, diversas salas em escolas já foram reservadas para receber as famílias desalojadas. Um total de 15 pontes estão danificadas, destruídas ou submersas, como é o caso de uma na zona rural de Mirador.

Devido à cheia do rio Itapecuru, foram suspensos no município o fornecimento de energia elétrica e o abastecimento de água. Segundo a Equatorial Maranhão, a suspensão foi uma medida de segurança, conforme avaliação técnica, e logo que o nível do rio baixar, a energia será religada

Em entrevista à Mirante AM, na manhã de hoje, a prefeita Domingas Cabral informou que já decretou estado de calamidade e emergência.

Imperatriz

Em Imperatriz, que foi afetada pela elevação de nove metros do rio Tocantins, o 3° Batalhão de Bombeiros Militar tem dado continuidade ao amparo de 86 famílias desabrigadas e 29 famílias desalojadas, bem como ao trabalho incessante de resgate e deslocamento das pessoas atingidas para abrigos e locais seguros.

Municípios em Situação de Emergência

De acordo com o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), declararam situação de emergência os municípios de Barra do Corda, Jatobá e Grajaú. Diante da perspectiva do aumento das chuvas e do registro de eventos adversos, outros municípios deverão registrar o pedido de auxílio.

Para tanto, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estabeleceu uma sala de situação especialmente para realizar o monitoramento das regiões e mobilizar recursos humanos e materiais para atendimento da população afetada.

Cidades em alerta

Ainda nesta terça-feira, devido à elevação de oito metros do Rio Itapecuru, a Defesa Civil emitiu alerta aos municípios de Itapecuru-Mirim, Coroatá, Pirapemas, Cantanhede, Santa Rita e Rosário para a aplicação de planos de contingência nas áreas de riscos mapeadas pelas coordenadorias municipais.

Nas cidades de Trizidela do Vale e Pedreiras, militares da 13ª CIA já preparam plano de ação junto as prefeituras, devido à tendência de elevação do Rio Mearim, que atingiu a marca de 4,82 metros que, por enquanto, ainda está inferior a cota de alerta.

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