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COLUNA
Curtas e Grossas
José Ewerton Neto é poeta, escritor e membro da Academia Maranhense de letras.
Curtas e grossas

Doenças super-estranhas

Coincidentemente ou não, após a Pandemia de Covide-19, doenças estranhíssimas passaram a acontecer no mundo todo. Algumas delas surgiram no Brasil em diferentes formatos.

José Ewerton Neto

Atualizada em 19/05/2024 às 12h54
 
 

Coincidentemente ou não, após a Pandemia de Covide-19, doenças estranhíssimas passaram a acontecer no mundo todo. Algumas delas surgiram no Brasil em  diferentes formatos.  

1.Síndrome do sotaque estrangeiro

Provocado por uma lesão no cérebro, o distúrbio faz com que suas vítimas passem a falar com sotaque  -na maioria dos casos as vítimas sequer conhecem o novo idioma. Um dos casos aconteceu em 2019 quando a britânica Lynda Walker sofre um infarto e acordou falando inglês com sotaque jamaicano. 

Essa doença não é tão rara assim em brasileiros. Basta viajarem para o exterior, Paris, Londres, Nova Iorque para voltarem com o sotaque “pirata”  e nem precisa que o tenham adquirido no Paraguai.  Algum tempo atrás a televisão exibiu um desses doentes chorando de emoção ( a repórter inclusive) só porque estava vendo neve pela primeira vez na vida. Isso enquanto os naturais dessas regiões choram, mas de raiva, pelo que a neve traz de lama e aporrinhação. 

Aparentemente os brasileiros que sofrem desse mal ainda não se deram conta de que estão possuídos dessa síndrome. Que se confunde com a síndrome do  subdesenvolvido, ou complexo de vira-lata de que falava Nelson Rodrigues.

2.Síndrome da mão estranha.

Em inglês allen hand symdrome, que significa síndrome da mão alienígena. Quem é acometido por essa doença vê uma de suas mãos ganhar  vida própria. Os efeitos da falta de controle sobre a mão pode ser reduzido  dando a ela uma tarefa qualquer como segurar um objeto.

No Brasil essa doença é bastante comum e ataca principalmente políticos depois de eleitos ( a anomalia acontece pela incapacidade de controlar suas mãos quando sentem a proximidade de dinheiro público). A falta de controle, então,  só passa quando seguram o dinheiro.

3.Síndrome de Capgras. 

Após sofrer uma desilusão com alguém próximo a pessoa passa a acreditar que eles foram sequestrados e substituídos por impostores. O sintoma evolui até o ponto de a vítima  acreditar que ele também se tornou um farsante. 

Como a probabilidade de decepção como auxiliares próximos é muito maior entre os mandatários de uma Nação, uma  corrente de especialistas têm mantido a suspeita de que somente a síndrome de Capgras explicaria certas atitudes, falas e decisões desconexas tomadas no exterior por governantes como Vladimir Putin e Nicólas Maduro e, no Brasil , até pouco tempo por Jair Bolsonaro e , agora, por Luis Inácio Lula da Silva.   Essa  doença, dizem, tem consequências graves. Para o povo principalmente! 

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