Polícia cumpre 18 mandados de prisão contra suspeitos de integrarem facção criminosa no Maranhão
Operação, denominada ''Red Fall'', foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (7), nas cidades de Imperatriz, Pedreiras e em São Luís.
IMPERATRIZ – A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) deu cumprimento a 18 mandados de prisão temporária e busca e apreensão contra suspeitos de integrarem facção criminosa que atua na região tocantina do Estado. A operação, denominada ‘Red Fall’, foi deflagrada, na manhã desta quarta-feira (7), nas cidades de Imperatriz, Pedreiras e em São Luís.
A polícia informou que dos 18 mandados cumpridos, 13 foram em Imperatriz, dois em Pedreiras e três em São Luís, todos relacionados a facção criminosa que atua em Imperatriz. Ainda segundo a polícia, as prisões são temporárias, mas deverão ser convertidas em preventivas.
De acordo com a polícia, além dos mandados, foram realizadas duas prisões em flagrante delito em razão da apreensão de duas armas de fogo e drogas ilícitas. A polícia informou também que a operação se originou de três inquéritos que investigam homicídios e organização criminosa com atuação na cidade de Imperatriz, distante 634 km de São Luís.
Segundo o delegado Lúcio Reis, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), os suspeitos presos na operação possuem, também, envolvimento em crimes de homicídio, tráfico de drogas e organização criminosa. Com os suspeitos, foram apreendidas armas de fogo, aparelhos celulares, agendas e drogas.
O delegado Praxísteles Martins, da Delegacia de Homicídios de Imperatriz, informou que o grupo já vinha sendo investigado por cinco homicídios registrados recentemente na região tocantina. Ainda de acordo com o delegado, um dos alvos da operação era líder de uma das organizações criminosas e já havia sido preso em razão de um homicídio praticado há alguns anos. O suspeito estava prestes a ir a júri, mas acabou recebendo a liberdade provisória. "Uma vez liberto ele voltou a cometer crimes, dos mais variados, desde homicídios a tráfico de drogas, e o crime próprio de organização criminosa. Esse combate era necessário não só para reprimir os crimes por eles cometidos como também para desencorajar outras ações contra a vida, crimes que vem acontecendo na cidade, e contribuir para a diminuição de homicídios na região”, disse o delegado Praxísteles.
Ainda de acordo com a polícia, as investigações continuam pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Imperatriz (DHPP-ITZ) e Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP). Participaram da operação mais de 100 policiais civis da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), DRI, delegacia de Timon, Delegacia de Caxias, Grupo de Pronto Emprego (GPE) e Centro Tático Aéreo (CTA).
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