Crime Bárbaro

Padrasto acusado de matar bebê a golpes de facão vai a julgamento

Segundo o promotor e justiça do caso, Francielson Gomes Pereira pode ser condenado por homicídio triplamente qualificado com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h09
Francielson Gomes. Foto: Divulgação.
Francielson Gomes. Foto: Divulgação.

IMPERATRIZ - Está sendo julgado, nesta segunda-feira (17), em Imperatriz, Francielson Gomes Pereira, de 20 anos, acusado de matar a golpes de facão o enteado Ângelo Gabriel Borges, de nove meses. O crime aconteceu na cidade Governador Edison Lobão em julho de 2018.

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Segundo o promotor e justiça do caso, Carlos Róstão, o acusado pode ser condenado por homicídio triplamente qualificado com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão.

“De toda forma, há uma denúncia e nela é imputado a ele a prática de homicídio triplamente qualificado. O motivo é que segundo a acusação, o mesmo matou a criança porque a sua companheira ameaçava abandoná-lo. O meio é considerado cruel, a criança foi praticamente degolada com golpes de facão e foi imputada a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que se tratava de uma criança nove meses de idade que não tinha condições de se defender”, explicou o Carlos Róstão.

Relembre o caso:

No dia 30 de julho de 2018, em dopimento, Francielson Gomes Pereira confessou a autoria do crime e contou com frieza detalhes de como tudo aconteceu.

De acordo com o delegado regional, Eduardo Galvão, Francielson Gomes vinha tendo várias brigas com a mãe da criança, uma adolescente de apenas 15 anos, com quem vivia há cinco meses. A mãe do pequeno Ângelo Gabriel Sousa Borges já tinha o plano de abandonar Francielson de forma definitiva até o fim de mês.

Ângelo Gabriel Sousa Borges, foi assassinado a golpes de facão. Foto: Divulgação / Polícia Civil.
Ângelo Gabriel Sousa Borges, foi assassinado a golpes de facão. Foto: Divulgação / Polícia Civil.

Segundo relato da mãe à polícia, toda vez que se falava em separação, o suspeito ameaçava se suicidar. “Dessa vez, ao contrário da situação, ele praticou este crime bárbaro (contra a criança). Ele confessou. Disse que recebeu a criança da mãe no horário do almoço, ele conseguiu fazer a criança dormir um pouco numa rede. Teve um impulso, foi até outro quarto, se armou com um facão. Ao retornar, coloca a criança ainda dormindo em cima da cama e passa a golpeá-la”, conta o delegado.

Ainda segundo o depoimento, “a criança começa a chorar no primeiro golpe, e ele só para de golpeá-la já no chão, depois de ter a certeza de que a criança estava morta”, completa Galvão. O suspeito disse que foram pelo menos cinco golpes, mas a polícia acredita que foram mais golpes contra o pequeno.

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