Rival do Sampaio forte!

Ronaldo "Fenômeno" compra ex-time e se torna sócio majoritário

Negócio caiu como uma bomba no mercado esportivo.

Thiago Bastos / Imirante Esporte

Atualizada em 26/03/2022 às 18h50
Pedro Mesquita, dono da XP Investimentos que mediou o negócio com Ronaldo posando com camisas do Cruzeiro
Pedro Mesquita, dono da XP Investimentos que mediou o negócio com Ronaldo posando com camisas do Cruzeiro (Divulgação Twitter Pedro Mesquita)

Atualização às 13h51

MINAS GERAIS – O ex-jogador de futebol, Ronaldo Nazário, ou simplesmente Ronaldo "Fenômeno", anunciou em suas redes sociais a compra da maior parte das ações do Cruzeiro esporte Clube, que se tornou – a partir de definição interna, Sociedade Anônima, entrando no mercado de ações. A informação também foi confirmada pelo clube.

De acordo com informações da imprensa mineira, negócio girou em torno dos R$ 400 milhões. Com isso, o futebol brasileiro confirma uma tendência nos próximos anos de outros clubes seguirem a mesma linha, com base na legislação vigente.

Com isso, o ex-jogador – dono do Valladolid da Espanha compra o seu primeiro time no país. Os valores da negociação ainda não foram revelados, o que deve ser feito em breve.

O Cruzeiro (MG) foi o clube onde Ronaldo se revelou para o mundo do futebol. De passagem anterior pelo São Cristóvão (RJ), o atacante apareceu com bons desempenhos ainda que jovem. Tanto que foi vendido em seguida para o futebol holandês, mais especificamente para o PSV.

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Em seguida, o jogador rodou por vários clubes até encerrar a carreira no Corinthians (SP). Depois disso, além de agenciar jogadores, o “Fenômeno” também transita com negócios fora do eixo do futebol.

O Cruzeiro será um dos adversários do Sampaio Corrêa na Série B do Campeonato Brasileiro. O anúncio, junto à torcida celeste, gerou forte expectativa de montagem de um time forte e competitivo para a próxima temporada.

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que oferece condições para os clubes de futebol se tornarem empresas, podendo receber recursos financeiros de pessoas físicas, jurídicas e fundos de investimento.

O governo vetou dispositivos sobre renúncia fiscal, que permitiam aos clubes pagar 5% de suas receitas nos cinco primeiros anos da mudança.

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