SÃO LUÍS - Os assaltos nas ruas, nos ônibus ou dentro de casa são problemas que aterrorizam a população de São Luís. Muitos sabem que é preciso manter os olhos bem atentos para não se tornar mais uma vítima da criminalidade.
"O fone de ouvido chama bastante atenção. Tem que ficar bem alerta porque hoje a situação está difícil", destaca o estudante Vinícius Rocha, que sabe o que é ser assaltado. "Um rapaz chegou e me pediu para passar o celular. Tinha duas colegas da escola mexendo no delas. Ele pediu o de nós três", conta.
Sozinha na parada, a dona de casa Eliane Façanha torce para que seu ônibus passe e sabe que, às vezes, a violência pega carona. Questionada se tem medo de ser assaltada no coletivo, ela mostra insegurança. "Medo eu tenho. Eu fico só atenta", explica. Ela acrescenta que, caso fosse abordada por um assaltante, não reagiria. "Se ele se aproximar de mim e dizer 'passa tudo', eu vou passar", afirma.
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Os constantes assaltos deixam a dona de casa Luzia Silva revoltada. "Não tem segurança. É terrível. Está acontecendo assalto demais", reclama.
Estudante morto
No dia 5 de maio, o estudante Rondinely Ferreira da Costa, de 18 anos, morreu após ser baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto a ônibus na capital maranhense. O crime aconteceu no bairro da Cohab, em um ônibus da linha Habitacional Turu. O jovem foi levado para o Hospital de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão II), mas não resistiu.
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